segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Quem não tem cão caça com gato

Eu queria muito uma destas:



Mas (para já) tenho esta:



Comprada há 3 dias, no Ikea onde fui com 2 amigas e a Matilde. Uma road trip memorável, que 3 mulheres e uma pré-adolescente à solta nesta catedral do consumo não é coisa que se esqueça facilmente! Agora vou ver se a consigo aproveitar, que a concorrência é grande ...


 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Residentes

Durante uns tempos, fomos uns "apátridas" em termos de residência. Não tinhamos residência nem cá, nem lá! Não residiamos em Portugal e não éramos considerados residentes nos Estados Unidos (porque o nosso visto era temporário). Sempre que era preciso preencher um qualquer formulário "oficial", lá tínhamos que discutir a eterna questão e raramente concordávamos. Eu achava sempre que era ridículo indicar como nossa residência a morada de Lisboa, onde aliás residem os nossos inquilinos. O Rui insistia que se não éramos residentes nos EUA, não podíamos indicar a nossa morada daqui.

Mas, finalmente, a situação resolveu-se. Após um longo e burocrático processo, ou não estivessemos a lidar com os Serviços de Emigração, somos finalmente residentes permanentes dos USA. Titulares do mítico green card. Mítico para quem, como eu, já tem idade suficiente para se lembrar da comédia romântica do início dos anos 90, Green Card (em português Passaporte para o Amor) com o Gérard Depardieu (com várias dezenas de kilos a menos) e a Andie MacDowell (na era pré-publicidade à L´Oréal, ou se quiser ser má-língua, na era pré plásticas). 

A esperança agora é que este cartãozinho nos facilite a vida, desde logo na fronteira, onde já não teremos que estar naquelas filas infindáveis destinadas aos "não americanos"/"não-residentes", e ser recebidos por um qualquer agente mal disposto, que nos olha de cima para baixo e nos tira, pela milésima vez, uma fotografia e as impressões digitais, e faz meia dúzia de perguntas "chapa cinco", a ver se nos apanha numa qualquer contradição suspeita. Enfim, se calhar estou a exagerar, mas enfrentar estas filas intermináveis e os agentes da imigração americana, depois de um voo de 7 ou 8 horas e desejosa de chegar a casa, sempre me deixou à beira de um ataque de nervos! 


domingo, 23 de agosto de 2015

Mesmo aqui ao lado

Temos este jardim lindo, onde dá mesmo vontade de passear ao fim do dia, quando ainda está sol, mas o calor já não aperta. Desta vez fomos de bicicleta.











domingo, 16 de agosto de 2015

O que veio na minha mala

Nesta era global, em que se compra tudo em todo o lado, continuo a comprar coisas aqui para levar para aí e a comprar coisas aí para trazer para aqui! E tudo vai e vem dentro da minha mala, onde milagrosamente cabe sempre mais qualquer coisa! E quando não cabe (às vezes acontece!), vai e vem pelo correio. Mas desta vez não foi preciso! 







1. Prato Alma de Coimbra da Vista Alegre. Prenda dos amigos de Coimbra, que vai ficar muito bem na minha sala por cima da lareira.

2. Tábuas de cozinha da Maria Pratas - giras e úteis, para cortar ou levar coisas para a mesa. Podem ver mais coisas feitas por ela aqui.

3. Umas sandálias e uma toalha de praia (esta última um objecto de grande utilidade em Illinois ...).

4. Já no aeroporto, comprei este livro para ler na viagem (não achei nada de especial) e uma andorinha Made in Portugal, que representa o novo e muito giro artesanato nacional!

Comprei ainda uns trapitos, da nova coleção "fim do Verão", mas poupo-vos a essa mostra. É ainda muito possível que me esteja a esquecer de alguma coisa mas, já sabem, é a idade (a minha nova desculpa para tudo e mais alguma coisa ...). 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

De volta à rotina depois das férias

Um amigo de longa data costumava dizer que o melhor das férias é o prazer de regressar a casa. Eu não diria tanto, afinal de contas, férias são férias, mas que sabe muito bem voltar a casa depois das férias, sabe! Voltar a dormir na minha cama, naqueles primeiros dias em que o corpo ainda está moído das férias e da viagem, é um dos meus maiores prazeres.

Este ano, há semelhança do ano passado, as férias foram tudo menos descansadas. Foram duas semanas intensas (demasiado intensas), repartidas entre Lisboa, Coimbra e o Algarve. E, no fim, fica uma sensação de que estes dias passaram depressa demais, que não estive tempo suficiente com a família e os amigos, que não fui a alguns dos sítios que queria mesmo re-visitar, como por exemplo, o Chiado, Cascais e a Figueira da Foz. 

Enquanto escrevo estas palavras, percebo que, mais uma vez, estou a ver o copo meio vazio, em vez de meio cheio. Afinal de contas, fizemos das tripas coração (e muuuuuuitos quilómetros) para conseguir estar com a maior parte dos nossos amigos, numa maratona que me deixou estoirada, mas de coração cheio. Foi um excelente balão de oxigénio para enfrentar o regresso ao trabalho e o recomeço das aulas e das actividades extra-curriculares, que se aproximam a passos largos.

Estas duas próximas semanas vão ser preenchidas com a supervisão dos trabalhos de casa das férias (que no meu caso, felizmente, se limita a perguntar, de vez em quando, se os trabalhos de casa já estão todos feitos), matrículas, inscrições nas actividades extra-curriculares, compra do material escolar e por aí fora. É o regresso à rotina em todo o seu esplendor!