terça-feira, 29 de março de 2016

Florida - Parte II - Praia

Cumprida a promessa da Disney World, os 2 dias seguintes foram reservados à praia, que isto de viver no Midwest, alimenta a sede de mar! No primeiro desses dias fomos até à costa Atlântica, a uma praia na zona de Cape Canaveral, mesmo ali ao lado das instalações da NASA. Cocoa Beach, de seu nome. As temperaturas, atmosférica e da água do mar, estavam bem simpáticas, principalmente a água do mar que me pareceu estar para lá de 22º/23º graus, mas esteve sempre meio enevoado. Ou seja, deu para matar saudades, para tomar uns banhos e fazer umas caminhadas junto ao mar, mas não fomos brindados com um dia de praia espectacular! 







No segundo dia resolvemos ir até uma praia na costa do Golfo do México. Big mistake! Na ida, apanhámos um engarrafamento gigantesco, coisa a que já não estamos minimamente habituados e que me deixa sempre à beira de um ataque de nervos, e quando lá chegámos começou a chover torrencialmente, tipo aquelas tempestades tropicais, que num curto espaço de tempo deixa tudo inundado. Fugimos da praia, procurámos um restaurante, acabámos por comer uma pizza e resolvemos voltar para o hotel, que o dia de praia estava definitivamente posto de parte. No regresso, apanhámos outro engarrafamento. Foram horas dentro do carro!







De regresso ao hotel, ainda deu para ir um pouco à piscina, para que o dia não fosse um desperdício total e também para aproveitar um pouco as infra-estruturas do hotel, que acabamos sempre por desaproveitar. No fim do dia, fomos até Orlando, e jantámos muito bem, num restaurante Italiano, numa zona muito animada da cidade. 






Orlando vive do turismo. Para além do complexo da Disney World, um espaço gigantesco, integrado por 4 ou 5 parques diferentes, vários hotéis, parques de estacionamento e um sistema integrado de transporte que liga tudo isto, há vários outros parques de diversões. Há hóteis e restaurantes por todo o lado. Muito ruído, sonoro e visual. Um daqueles sítios onde é bom ir, mas não ficar!

domingo, 27 de março de 2016

Florida - Parte I - Disney World

Missão cumprida ✔️✔️✔️

Foi tal e qual eu tinha previsto - sol, calor, muito gente e filas intermináveis! Mas o que tem que ser, tem muita força, e o melhor é entrar no espírito e aproveitar. Não fomos ao parque principal - Magic Kingdom - por opção da Matilde, que o deve ter achado muito infantil. Fomos ao Hollywood Studios. Achei que se calhar teria menos gente, mas não. Havia muita gente, mesmo muita gente, por todo o lado.

O hotel onde ficámos tinha um shuttle que faz várias viagens diariamente entre o hotel e a Disney, o que foi óptimo, pois não ter que ir de carro foi um descanso. Apesar de haver muita gente e de todos os sacos, carteiras e mochilas terem que ser revistados, a entrada foi muito eficiente. Lá dentro, nem por isso! Todas as atrações tinham fila para entrar, sendo que as mais concorridas, tipo Star Wars e Toys Story, a espera chegava às 2 horas! Mas fomos a todas as que queríamos ir, mesmo as mais concorridas.

Sempre que vou a este tipo de sítios fico impressionada com a quantidade de gente que para lá vai com bebés pequenos. No espectáculo da Bela e o Monstro, atrás de nós estava sentada uma senhora com um bebé ao colo que, no máximo dos máximos, teria 3 meses de vida! Ao fim de algumas horas é ver criancinhas rabugentas, a fazer fitas por tudo e por nada, ou simplesmente a dormir nos carrinhos. Felizmente, connosco foi tudo bem diferente. A Matilde é uma verdadeira compincha, sempre bem disposta, disponível para ir alterando os planos, quando as circunstâncias o impõem. É mesmo um prazer fazer coisas com esta miúda!

 (A planear o dia no Starbucks)



(Gente e mais gente no espectáculo do Indiana Jones)

(Stroller Parkings - por todo o lado!)





(Com um dos soldadinho do Toy Story)



(A selfie da despedida)

quarta-feira, 16 de março de 2016

Este ano vai ser diferente

Aproxima-se o Spring Break. Aquela altura do ano em que vamos "para fora cá dentro". Há 2 anos fomos até Austin, Texas, passando por Memphis e Dallas. Fomos visitar velhos amigos dos nossos tempos de Minneapolis, que não viamos há muitos anos. No ano passado, fomos a Washington D.C., onde actualmente vive, com a sua família, um amigo português, que conhecemos em Urbana.  Sempre fomos os 5, de carro, o que nos permitiu passar muitas horas juntos, para o bem e para o mal!

Este ano vai ser diferente. Este ano vamos à Florida, só nós e a Matilde. Na verdade, vamos à Florida por causa da Matilde, que há muito deseja ir à Disney World. E a ir que seja quando ainda é criança, (pelo que não há tempo a perder, já que só faltam uns meses para fazer 13 anos, e passar a ser oficialmente uma teenager!). Parques de diversões não são propriamente a minha "cena", pelo que  vamos tentar despachar esta missão em 1 ou 2 dias e depois vamos aproveitar para passear, conhecer Orlando e ir à praia! 

Os mais velhos baldaram-se, o que, na verdade, não me surpreendeu. Cresceram, anseiam descolar dos pais e ir à sua vida. Eu tenho pena, mas ao mesmo tempo gosto de os ver bem, confiantes e independentes. Ela vai a New York visitar 1 ou 2 universidades, aproveitando para passear e visitar a Big Apple. Apesar de já lá ter estado há uns bons anos atrás (tinha 15 ou 16 anos), numa viagem inesquecível que fizemos as 2 com a minha amiga C. e a sua filha mais velha, tenho a certeza que esta viagem vai ser muito diferente, porque ela está muito diferente. É uma jovem adulta, com a cabeça a fervilhar e uma enorme vontade de voar sózinha.

Ele vai ficar em casa, com a desculpa de que tem treinos de ténis. Sondou os amigos, percebeu que muitos vão ficar por aqui, pelo que decidiu ficar home alone, uma estreia para ele. Vamos ver como se desenrasca. Espero que não se ponha a organizar festas loucas aqui em casa, daquelas à filme americano, em que os miúdos todos se embebedam, desatam a fazer disparates pela casa, até algum vizinho menos compreensivo chamar a polícia. Bom, espero não ficar a matutar nisto durante as minhas férias, que bem preciso delas para descansar!
 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Burocracia à portuguesa!

Stanford pediu à Mafalda para lhes enviar um certificado de habilitações, o que no caso dela significou pedir um certificado aqui na University of Illinois e um na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, onde ela completou o primeiro ano da Faculdade. E eis que nos deparámos com um exemplo muito esclarecedor do gigantesco contraste entre a eficiência americana e a burocracia portuguesa.

Para obter o certificado de Illinois, a Mafalda acedeu ao site da Universidade, fez o pedido on-line (onde indicou o nome e morada do destinatário do certificado) e pagou o certificado e o seu envio com cartão de débito/crédito. Demorou 5 minutos e não saiu da sua secretária. 


Para obter o certificado da Nova teve que mandar um e-mail para a Secretaria a explicar o que queria. Dois dias depois recebeu um email que a informava que (1) o pedido teria que ser feito por requerimento (que lhe enviaram em anexo), (2) que o pagamento teria que ser feito por transferência bancária e que o comprovativo do pagamento teria que ser enviado por e-mail para a escola e (3) que não podiam enviar o certificado por correio para os Estados Unidos (alguém teria que ir à Secretaria levantá-lo). Ela lá imprimiu, preencheu, assinou, digitalizou e enviou o requerimento. Fez o pagamento, imprimiu e enviou o comprovativo. No dia seguinte, recebeu um e-mail a dizer que o pedido tinha sido recebido. Dois dias depois, o solicitador do meu antigo escritório foi à dita secretaria para levantar o certificado, mas foi informado que só estaria pronto daí a 3 dias. Passados 3 dias lá voltou à Secretaria, levantou o certificado, contactou a DHL que tratou do resto. 


E é isto. Viva o Simplex!