terça-feira, 27 de setembro de 2016

domingo, 25 de setembro de 2016

UHS Homecoming 2016

Acabadas de chegar à High School, querem tudo a que têm direito e a primeira oportunidade não tardou a chegar com o Homecoming, um baile para dar as boas vindas aos alunos neste início de ano lectivo. Sessão fotográfica e jantar com as amigas que já conhecia da Middle School, e depois o baile! Antes disso já tinha havido sessão de compras, claro, que isto de aproveitar o que se tem no roupeiro é conceito que não lhes agrada muito! Esta minha filha não vai perder uma oportunidade de ser uma verdadeira american teenager. Meeeeeeeedo!









quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Percebes que andas a ver demasiada ficção quando ...

Vais à janela da tua sala, vês isto:



E pensas: Será que estamos a ser vigiados pelo FBI?



E sim, andamos a ver demasiada ficção. Neste momento estamos a meio da primeira temporada de The Blacklist, com o grande James Spader! Não é, certamente, o melhor sedativo do mundo, antes pelo contrário, mas já estou habituada a dormir mal...

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

No melhor pano cai a nódoa

Fomos, no fim de semana, ver o novo filme de Clint Eastwood, Sully, que conta a história, baseada em factos reais, do avião da U.S. Airways que em Janeiro de 2009, minutos depois de ter levantado voo do aeroporto La Guardia, em New York, teve que fazer uma aterragem de emergência no rio Hudson. Gostei muito. Claro que gostei: filme de Clint Eastwood, com o Tom Hanks, NY como pano de fundo, um final feliz garantido. Como não? 

Mas a verdade é que já não consigo ver um filme de Clint Eastwood, um actor e realizador de que sempre gostei, que já nos deu filmes como Invictus, Gran Torino, Million Dollar Baby, Mystic River, para mencionar apenas os que me lembro de cabeça, sem pensar que é hoje um dos mais notáveis "simpatizantes" de Donald Trump. Apesar de nunca ter declarado um apoio formal (que eu saiba), por várias vezes enalteceu o personagem. Como é possível admirar o que quer que seja neste energúmeno?

Tenho muita dificuldade em separar completamente o homem da sua obra. O homem-artista do homem-político. A verdade é que perdi uma parte do respeito intelectual/artístico que tinha por ele, porque, para mim, só uma enorme dose de estupidez, imbecilidade ou ignorância explicam o apoio à candidatura de um escroque ignorante e racista a presidente dos Estados Unidos. Como se costuma dizer, "no melhor pano cai a nódoa", mas o senhor Eastwood should know better!

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

G.N.O.

Tinha prometido a mim própria e a algumas amigas que quando as coisas acalmassem por estas bandas, iria organizar uma Girls Night Out (GNO), provavelmente um jantar, num sítio fixe, e calmo, onde pudessemos estar a conversar sem termos que gritar para nos ouvirmos umas à outras. Estava com saudades deste convívio exclusivamente no feminino, que nos permite ter conversas diferentes daquelas que se têm num grupo mais diversificado, e que é tão bom para descontrair e nos conhecermos melhor.

Mandei um email a 3 amigas, marquei o dia e a hora e dei liberdade para convidarem outras amigas. A única regra a ter em conta era: No men allowed! Foi na quarta-feira, e éramos 8. Eu conhecia-as a todas. Algumas não se conheciam entre si, mas a conversa foi fácil e descontraída. Houve vinho e comida e muita conversa e a promessa de fazer destes encontros um evento regular. Sei que algumas irão estar mais presentes do que outras, eu espero poder estar sempre! 

O próximo será em Outubro, em casa de uma de nós, que se voluntariou para nos receber. Deste primeiro jantar há apenas um registo fotográfico, tão mau que não o vou aqui reproduzir sob pena de acharem que me dou com uma cambada de zombies!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Um esclarecimento

Estarão os meus leitores (resmas deles, por sinal) a perguntar-se por onde andou o meu excelentíssimo marido durante estas minhas viagens por este país fora a transportar filhos para a Universidade. Pois que ficou em casa, que alguém teria que assegurar o normal funcionamento da nossa instituição doméstica. E como eu disse logo que iria, não fosse ele adiantar-se, ele não teve outro remédio senão ficar, o que fez, aliás, sem qualquer esforço ou contrariedade. Um match perfeito, eu diria!

A mim não me passaria pela cabeça não ir. Porque sou mãe galinha e queria ter a certeza que  ficavam bem instalados. Porque sou ligeiramente controladora, e queria saber como ficavam instalados (e onde, e como e com quem ...). E porque fez parte do meu processo interior de ajuste a esta nova realidade de ter filhos à distância e uma filha única em casa. 

Ele não fazia questão de ir, porque não é pai galinha e controlador. E porque lida muito bem e de forma muito racional, assustadoramente racional, com tudo isto. A saída dos filhos de casa quando crescem é a lei da vida, sempre assim foi e continuará a ser. O contrário é que seria sinal de preocupação e por aí fora.

E tudo isto não será grande surpresa para quem nos conhece. Eu sou a emocional. Ele é o racional. E por entre as diferenças lá vamos conseguindo encontrar o nosso ponto de equilíbrio. 


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Road trip II

28 de Agosto de 2016. Saímos de Urbana, Illinois com destino a Minneapolis, Minnesota. Foram pouco mais de 7 horas a conduzir, 810 km percorridos. Desta vez a condução foi ligeiramente partilhada, apesar de a maior parte do caminho ter estado por minha conta. Chegámos já de noite e fomos directamente para o hotel. O move-in estava marcado para o dia seguinte, às 3 da tarde. Sabia que era a última noite com ele, e que no dia seguinte iria finalmente começar esta aventura que se chama Universidade.

Chegámos ao Dorm um pouco antes da hora marcada e tivemos sorte, não estava ninguém a descarregar. Eu pessoa organizada, confesso que adoro esta obsessão americana por estabelecer regras para tudo. Uns dias antes, recebi um email a descrever exactamente o que iria acontecer e como é que as coisas se deveriam passar: sabíamos o que trazer e não trazer para o Dorm; sabíamos quando e onde parar o carro; sabíamos que assim que chegássemos o Miguel era suposto ir fazer o check-in enquanto eu, com a ajuda de alunos-trabalhadores, descarregava as malas e tudo o resto do carro para carrinhos que estavam ali no passeio à espera da tralha; sabíamos que assim que a tralha estivesse descarregada me dariam um "passe" e as indicações necessárias para chegar ao parque onde podia estacionar o carro durante umas horas, enquanto voltava ao Dorm e ajudava o Miguel a instalar-se. E tudo aconteceu exactamente como previsto. 

Depois de o ter ajudado a fazer a cama e a arrumar as coisas no quarto, despedi-me e deixei-o sozinho para que pudesse falar um pouco com o seu roommate (um americano de origem chinesa que me pareceu bastante introvertido e low profile) e fosse conhecer o pessoal do seu piso. Quando saí do elevador no r/c percebi logo que tínhamos tido muita sorte. Estavam dezenas de miúdos e pais e carrinhos à espera de vez para subir num dos 4 elevadores. 

Mais tarde, nesse dia, encontramo-nos e fomos jantar juntos. Como ele já estava cheio de planos para o dia seguinte, que naturalmente não me incluíam, combinámos encontrarmo-nos logo de manhã, tomar o pequeno-almoço e depois cada um ia à sua vida, o que para mim significava conduzir umas centenas de Km de volta para casa. Desta vez sozinha.

E assim foi. E claro, no momento da despedida, eu (pessoa de lágrima muito fácil) mais parecia uma Maria Madalena, a chorar baba e ranho. E assim foi grande parte do regresso a casa, num processo catártico que me deixou exausta. Cada vez mais, nada será como dantes e não tem sido fácil este ajuste à nossa nova realidade, em que a casa está mais vazia e o meu coração ainda anda meio apertado. Será que alguma vez me vou voltar a sentir leve e solta? 








segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Road trip I

13 de Agosto de 2016. Saímos de Urbana, Illinois com destino a Cambridge, Massachussets. Foram 2 dias de viagem, 16 horas a conduzir, 1750 km percorridos. Regressei de avião, que fazer a viagem de volta, sozinha, seria demasiado cansativo. Saímos de Illinois, atravessámos Indiana e Ohio (que nunca mais acaba), a pontinha noroeste da Pennsylvania e o norte do Estado de New York, até finalmente entramos no Massachussets. Muitas cidades ao largo - Indiannapolis, Columbus, Cleveland, Bufallo, Rochester, Syracuse, Albany - planícies sem fim, vales, montanhas, florestas. De tudo um pouco neste gigantesco país. Fiquei com muita vontade de ir passar uns dias ao norte do estado de New York (Upstate New York, como lhe chamam), junto ao Lago Ontario, e voltar a visitar as cataratas do Niagara. Um dia destes...

Chegadas a Cambridge, que fica na outra margem do rio Charles, mesmo em frente a Boston, tivemos 2 dias a tratar de coisas práticas, que incluiu, claro, uma ida ao Ikea, para a deixar o mais instalada possível, ainda que de forma provisória, pois a mudança para o apartamento em que irá ficar este ano só aconteceu a 1 de Setembro. Apesar de não ter havido muito tempo para passear, consegui dar uma volta pelo campus de Harvard e ir jantar a um dos restaurantes portugueses da cidade. Depois, vim e ela ficou. E nada será como dantes.