domingo, 26 de junho de 2016

Mais um regresso épico!

Os dias em Minneapolis foram óptimos, já a viagem nem por isso. Mais uma horror story para a nossa coleção. Resolvemos ir de avião porque encontrei umas viagens mesmo baratinhas numa companhia low cost. Big mistake! Em primeiro lugar, nunca fica assim tão barato. Os bilhetes até foram a um bom preço, mas quando a este valor se junta o que pagamos pela bagagem e pela reserva dos lugares, as contas já começam a ser mais duvidosas. E eu já devia saber isto, mas voltei a cair no conto do vigário. A isto, acresce o péssimo serviço com que somos brindados. 

A ida foi caótica. O voo atrasou sei lá quanto tempo e tivemos que esperar numa gate cheia de gente, a rebentar pelas costuras. Mas a volta é que foi mesmo para esquecer! O voo estava previsto sair de Minneapolis às 6 da tarde, mas pouco depois da hora do almoço recebi um email a informar que o voo tinha sido cancelado. Assim, sem mais informação nenhuma, para deixar a pessoa logo numa pilha de nervos. Lá fomos para o aeroporto o mais rapidamente possível para tentar perceber o que se passava. E o que se passava era que estava previsto para Chicago, lá mais para o fim do dia, mesmo quando o nosso voo era suposto chegar, um temporal, com muita chuva, trovoada, vento, e possibilidade de tornados. 

E agora? A dita companhia só nos garantia lugar num avião 2 dias depois, pelo que esta opção foi logo posta de parte. Toca a correr, então, para a zona dos rent-a-car. Claro que tentar alugar um carro na hora, e ainda por cima quando todos os voos para Chicago tinham sido cancelados, é uma tarefa quase impossível. As companhias maiores estavam todas sold out, mas tivemos a sorte de conseguir um carro numa companhia mais pequena. Paguei uma pequena fortuna pelo bendito carro e toca a arrancar para o aeroporto de Chicago, onde tínhamos o nosso carro.

Tínhamos pela frente 6 horas de caminho até Chicago e depois mais 2 até Urbana. Correu tudo bem até que, ao chegarmos aos arredores de Chicago, encontrámos a dita tempestade. Chovia torrencialmente, pelo que as últimas milhas, a entrega do carro alugado, num lote que ficava literalmente nos arrabaldes do aeroporto, e a ida para o estacionamento de longa duração, onde estava o  nosso carro, foi um tormento. Sem qualquer apetrecho que nos protegesse da chuva e com água pelos tornozelos, ficámos encharcados até aos ossos. Quando finalmente entrámos no nosso carro, só me apetecia chorar. E depois foi conduzir até casa, sob chuva constante e alguns tornado warnings. Chegámos a casa quase à meia-noite e soube tão bem! O meu corpo precisou de 2 dias para recuperar dos nervos e do cansaço!


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