domingo, 28 de maio de 2017

O Amor Acontece

Ontem à noite revi o filme Love Actually/O Amor Acontece, que tinha visto em 2003 quando estreou. Já tinha passado por ele várias vezes, quando faço zapping no Netflix, e pensava sempre que tinha que o rever. Ontem foi o dia! Durante a tarde encontrei, através de um link num blog, um artigo na Vogue com a lista das "51 Best Romantic Comedies of All Time" (quem não gosta destas listas que atire a primeira pedra) e, entre muitos outros, que fiquei com imensa vontade de ver ou rever, lá estava O Amor Acontece e logo ali pensei "hoje não me escapa"!

Lembrava-me do filme muito no geral. Fragmentos de cenas, imagens de alguns dos actores que participam (incluindo a nossa Lúcia Moniz, claro!), mas foi (quase) como se o estivesse a ver pela  primeira vez. E gostei muito. Definitivamente uma comédia romântica/filme de Natal que recomendo (a quem goste do género, claro). Várias coisas me surpreenderam, a começar pelo incrível conjunto de actores muito conhecidos que participam - Liam Neeson, Emma Thompson, Hugh Grant, Colin Firth, Keira Knightley, Rowan Atkinson, para só mencionar os que são mesmo muito conhecidos. Que a lista continua com diversos outros actores de renome. Alguns lembrava-me, mas de outros nem por isso.

Outra coisa de que já não me lembrava era da forma como os emigrantes portugueses em França são retratados no filme. Deprimente, Desde o aspecto, à linguagem, sempre aquela imagem estereotipada de campónios e incultos. Não a personagem da Lúcia Moniz, que escapa, mas da família (o pai e a irmã). Para quem não viu o filme (ou não se lembra), em determinada altura, a personagem do Colin Firth vai para uma pequena cottage em França, para escapar de um desgosto amoroso e se concentrar na escrita, e a empregada da casa onde ele fica, a Aurélia, é a personagem da Lúcia Moniz. Apesar de não se entenderem (ela não fala inglês e ele não fala português), apaixonam-se e eis que, após algum tempo e muito empenho, vemos o Colin Firth a declarar-se em português!



Image result for love actually


Já vi o preview do Amor Acontece 2, que se passa na actualidade e que nos vai mostrar o que aconteceu aos vários personagens. E digamos que, tal como o comum dos mortais, alguns actores envelheceram melhor do que outros! 

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A minha janela!

Ao fim de 3 anos, mudei-me finalmente para um gabinete com janela! Sim, já fez 3 anos que comecei a trabalhar no OSP (Office of Sponsored Programs). E sim, até há um mês atrás, passava 8 horas do meu dia enfiada num gabinete sem janela, só com luz artificial, e nunca pensei que isso me afectasse tanto. A porta tinha que estar sempre aberta (só a fechava quando tinha alguma reunião ou telefonema que exigia algum recato), de outra maneira sentia-me claustrofóbica. Outra coisa que me fazia impressão era nunca saber como estava o dia lá fora. Frequentemente quando a meio ou ao fim do dia, saía, ficava surpreendida com o tempo que encontrava. Sol, chuva, tudo escuro, cinzento ou enevoado. 

Comecei a reclamar um gabinete com janela, em tom de brincadeira, mas não era fácil, considerando que mais ou menos metade dos gabinetes são virados para o lado de dentro e por isso não têm janela. A minha esperança era que, com a grande mobilidade laboral que há neste país, cedo eu deixaria de ser uma das mais novas! Sim, ter um gabinete com janela não é para rookies! E eis que no início deste ano, a par de uma re-estruturação do gabinete, a mudança começou a adquirir contornos reais. E finalmente há umas semanas atrás ganhei uma janela e, de caminho, fui promovida a Assistant Director! Mas disso falarei noutra altura.





terça-feira, 23 de maio de 2017

In a blink of an eye!



(Algarve, 2004)


(Urbana, 2017)


Inspirada nas fotos que, há uns meses atrás, invadiram o facebook - fotografias de 4 irmãs, tiradas anualmente pelo marido de uma delas, durante 40 anos - decidi começar a fotografar os meus filhos, na mesma posição, sempre que eles se encontram os 3, o que actualmente acontece para aí umas 4 vezes por ano ... A foto acima foi a segunda que lhes tirei, durante o Spring Break (Março) deste ano. Daqui a uns anos espero ter uma boa coleção, ou não ... se eles resolverem boicotar a minha ideia! 

Entretanto, as famosas fotos das 4 irmãs foram publicadas em livro. Aqui fica a primeira e a última. Impressionante os efeitos da passagem do tempo!

 (1975)

 (2014)



sábado, 20 de maio de 2017

Life goes on

Nos últimos tempos, tenho andado mais afastada deste meu cantinho. Tenho escrito muito menos do que gostaria. Mas muitas coisas aconteceram, algumas certamente dignas de registo, mas não tenho conseguido escapar à voragem do dia a dia, que me consome as energias e me deixa muito pouco tempo livre. Sei que falo de barriga cheia, já que tenho um horário de trabalho que me liberta relativamente cedo e vivo no local menos stressante que posso imaginar. Mas ainda assim parece que nunca tenho tempo. 

O Rui, Mafalda e Miguel, já acabaram as aulas, o que ainda me custa a acreditar. Parece que foi ontem que fui levar a Mafalda a Boston e o Miguel a Minneapolis, para começarem um dos mais intensos anos das suas vidas. E assim, num piscar de olhos (para mim, que eles ainda vivem noutro comprimento de onda), o ano lectivo acabou. Fui visitá-los muito menos do que queria, mas, lá está, o tempo não estica e, infelizmente, não dá para tudo. Agora, que começo a planear o próximo ano lectivo, fica a promessa (feita a mim própria) de ir mais vezes visitá-los. Estar com eles. Observá-los no seu espaço.

Entretanto, o Rui e a Mafalda já cruzaram o Atlântico. Enquanto que o Miguel já voltou para casa e vai lentamente retomando as velhas rotinas e o convívio com os seus amigos da High School. Tão bom ver que continuam amigos. Noto-o diferente, mais independente. Ter vivido sozinho estes últimos meses fê-lo crescer, deu-lhe confiança e determinação. Já não admite que eu lhe faça certas coisas, como se isso fosse uma ataque à sua adulthood! Deita-se tarde, dorme toda a manhã e passa a tarde deitado no sofá. Oh, férias de Verão! Como me lembro tão bem destes 3 meses de ócio! 

Por aqui é muito comum os miúdos a partir dos 16 anos arranjarem um Summer job. Assim que acabam as aulas, começam a trabalhar, num misto de ganharem algum dinheiro para si (e às vezes para a família) e de "fazerem currículo". Não é muito bem visto que se vá à procura do primeiro emprego com vinte e tal anos, sem nunca ter trabalhado antes. Por outro lado  como não há o hábito de as famílias irem de férias mais do que uma semana, o miúdos acabam por ficar em casa muito tempo, o que também incentiva a que arranjem alguma coisa para fazer. 


Mas eu costumo dizer que o trabalho deles é a escola. E se trabalharem muito e bem nos outros 9 meses do ano, merecem estes 3 meses de descanso e de "ronha". Que isto não dura sempre. Ah, pois não! Naturalmente que não tenho nada contra fazerem algumas coisas no Verão, seja voluntariado, trabalhar em part-time ou até full-time se é isso que querem, mas não é algo que eu imponha ou exija deles. Há um tempo para tudo (que ainda por cima passa tão depressa) e se tudo correr bem, irão ter muitos anos de trabalho pela frente ...


Há uns meses atrás o Miguel disse que estava a pensar arranjar um trabalho nas férias de Verão, mas a coisa acabou por não se concretizar. Pelo menos para já. Por um lado, como vai 3 semanas a Portugal em Julho, fica com o Verão cortado ao meio, o que não ajuda muito. Por outro lado, foi combinando programas com os amigos que lhe vão ocupando o tempo (neste momento está a caminho de North Carolina com 3 amigas para passar uma semaninha na praia na casa de uma delas). E por fim tem um amigo de Portugal que nos vem visitar em Junho por uma semana. Com tudo isto, lá deve ter chegado à conclusão que não teria muito tempo para trabalhar!




domingo, 14 de maio de 2017

Férias repartidas: New York

E lá fomos, eu e a Matilde, passar um fim de semana prolongado a NY. Foi muito cansativo, como todo o turismo de cidade é, nada a fazer, mas foi muito bom. O nosso hotel era muito central (a 2 quarteirões de Times Square), o tempo esteve razoável, com temperaturas primaveris e nada de chuva (ao contrário do que durante algum tempo esteve previsto), e a minha acompanhante é do mais descomplicada possível.

Como foi a primeira vez da Matilde em NY tivemos mesmo que ir visitar aqueles sítios mais emblemáticos (infelizmente também os mais concorridos - filas, filas e mais filas, uma canseira), mas aproveitei para visitar sítios novos, que surgiram nos últimos 10 anos e de que já tinha ouvido falar muito. 

Subimos o Empire State Building, fomos à Estátua da Liberdade e à Ellis Island. Passeámos na High Line e no Central Park. Visitámos a St. Patricks Cathedral, a Grand Station, o Rockefeller Center, o Memorial do 11 de Setembro (9/11 Memorial) e o Whitney Museum. Por recomendação da minha irmã optámos por este último em detrimento do MoMa (de que gosto muito) ou do Metropolitan Museum of Art (um dos melhores museus do mundo), mas em retrospectiva, acho que não foi a melhor opção. A Matilde não achou piada nenhuma (arte demasiado moderna, até para mim, confesso), o que declarou assim que entrámos na primeira sala e esteve o tempo todo sentada num dos bancos do Museu, no telemóvel, a navegar nas redes sociais, enquanto eu dei uma volta.

Para além disto, passeámos em Times Square (todos os dias, a várias horas do dia, já que ficava no caminho para o nosso Hotel), onde num dos dias encontrámos amigos de Lisboa (ex-chefes dos escuteiros do nosso Agrupamento de Linda-A-Velha), fizemos compras na  5th Avenue e fomos ver um musical à Broadway. Fomos ver o Chicago, num dos teatros emblemáticos da Broadway, e apesar do preço elevado dos bilhetes, acho que é uma daquelas coisas que vale mesmo a pena fazer. 

Andámos muito a pé e de metro (comprámos um daqueles bilhetes que dão para vários dias), que continua feio, sujo e muito mal-cheiroso! Comemos onde deu jeito, já que a parte da comida é algo a que, em viagem, não dou grande prioridade. Com uma excepção - uma das noites fomos jantar a um restaurante Italiano que nos tinha sido recomendado pelo namorado da Mafalda, e que até nem ficava muito longe do nosso hotel. Comemos muito bem, num restaurante muito típico (nada americanizado), com um bom ambiente e preços muito razoáveis. Quando entrei pensei logo que podia estar a entrar num restaurante no Bairro Alto! Não fizemos reserva, mas tivemos muita sorte. Quando chegámos havia 3 pequenas mesas livres, 5 minutos depois o restaurante estava cheio e as pessoas que chegavam eram informadas de que teriam que esperar 40 a 45 minutos (o que para uma teenager é uma eternidade). Se estiverem a planear visitar NY brevemente, chama-se Tavola e fica na 37th com a 9th.

E agora algumas fotos:



 (Rockfeller Center)

 (Empire State Building)

 (Empire State Buiding)
 (Fifth Avenue)

 (Grand Central Station)

 (Times Square)


(Memorial do 9/11)

 (Memorial do 9/11)

 (Memorial do 9/11)

 (Brooklin Bridge)

 (Estátua da Liberdade)

 (Estátua da Liberdade)

 (Estátua da Liberdade)

 (Ellis Island)

  (Manhattan)

 (Central Park)

 (Broadway)

(Broadway)

(Radio City)

 Última Selfie!

(O nosso hotel)