Durante uns tempos, fomos uns "apátridas" em termos de residência. Não tinhamos residência nem cá, nem lá! Não residiamos em Portugal e não éramos considerados residentes nos Estados Unidos (porque o nosso visto era temporário). Sempre que era preciso preencher um qualquer formulário "oficial", lá tínhamos que discutir a eterna questão e raramente concordávamos. Eu achava sempre que era ridículo indicar como nossa residência a morada de Lisboa, onde aliás residem os nossos inquilinos. O Rui insistia que se não éramos residentes nos EUA, não podíamos indicar a nossa morada daqui.
Mas, finalmente, a situação resolveu-se. Após um longo e burocrático processo, ou não estivessemos a lidar com os Serviços de Emigração, somos finalmente residentes permanentes dos USA. Titulares do mítico green card. Mítico para quem, como eu, já tem idade suficiente para se lembrar da comédia romântica do início dos anos 90, Green Card (em português Passaporte para o Amor) com o Gérard Depardieu (com várias dezenas de kilos a menos) e a Andie MacDowell (na era pré-publicidade à L´Oréal, ou se quiser ser má-língua, na era pré plásticas).
Mas, finalmente, a situação resolveu-se. Após um longo e burocrático processo, ou não estivessemos a lidar com os Serviços de Emigração, somos finalmente residentes permanentes dos USA. Titulares do mítico green card. Mítico para quem, como eu, já tem idade suficiente para se lembrar da comédia romântica do início dos anos 90, Green Card (em português Passaporte para o Amor) com o Gérard Depardieu (com várias dezenas de kilos a menos) e a Andie MacDowell (na era pré-publicidade à L´Oréal, ou se quiser ser má-língua, na era pré plásticas).
A esperança agora é que este cartãozinho nos facilite a vida, desde logo na fronteira, onde já não teremos que estar naquelas filas infindáveis destinadas aos "não americanos"/"não-residentes", e ser recebidos por um qualquer agente mal disposto, que nos olha de cima para baixo e nos tira, pela milésima vez, uma fotografia e as impressões digitais, e faz meia dúzia de perguntas "chapa cinco", a ver se nos apanha numa qualquer contradição suspeita. Enfim, se calhar estou a exagerar, mas enfrentar estas filas intermináveis e os agentes da imigração americana, depois de um voo de 7 ou 8 horas e desejosa de chegar a casa, sempre me deixou à beira de um ataque de nervos!
Tenho o estatuto de residente permanente de Macau.
ResponderEliminarE, tal como tu, fico doido com essas esperas nas fronteiras depois de voos desgastantes.
Em Bali, os sacanas tinham uma fila só para detentores do passaporte da União Europeia.
Escondida, lá no fundo da sala, muito longe das restantes.
E veio um dos tipos da segurança do aeroporto "oferecer" os seus serviços. Por uns meros 50US por pessoa podíamos entrar pelas porta dos fundos.
Imediatamente ia tirar-lhe os passaportes da mão.
O tipo interrompe-me e diz - "mas vocês têm passaporte da UE?" (estava farto de saber que sim).
Então podem entrar por ali.
Uma fila que não tinha ninguém!!
F....da p....!!