quinta-feira, 12 de novembro de 2015

W.U.N.A.

West Urbana Neighborhood Association

Sabia da existência desta associação de moradores mas só recentemente aderi. Ainda estou para decidir se fiz bem ou mal ... A principal ferramenta da Associação é um e-mail de grupo, que serve para manter os moradores informados em relação ao que se passa qui no bairro, mas que acaba por ser o repositório de todo o tipo de informações, pedidos, comentários, desabafos, discussões, criticas. Conclusão, tenho e-mails a pingar na minha "caixa de entrada" constantemente.

Muita da informação é útil. Se alguém precisa do contacto de um canalizador, de uma costureira ou de um jardineiro, manda um e-mail e, em menos de um fósforo, tem um número muito considerável de nomes e contactos, com descrições pormenorizadas das razões pela qual tal prestador de serviços merece ou não a nossa confiança. Se alguém encontrou umas chaves na rua, lança o alerta e, regra geral, rapidamente as entrega ao dono. No outro dia, alguém se queixou de que roubaram a bicicleta à filha e não é que, dezenas de e-mails depois, encontraram o raio da bicicleta?


Mas para além disto, é impressionante o número de conversas infinitas sobre os mais variados temas, normalmente relacionados com a cidade ou o bairro. E há sempre, sempre, gente que tem tempo e paciência para discorrer profusamente sobre tudo e mais alguma cosa. Se for preciso mais do que uma vez ao longo do dia.

Só para terem uma ideia, recentemente, discutiu-se de forma minuciosa o que fazer ao cocó dos cães - devem os donos apanhar o dito e levá-lo para casa em saquinhos de plástico, será aceitável dispôr do dito nos caixotes do lixo que existem na via pública, ou deve a cidade instalar caixotes do lixo especiais para o efeito? Noutro dia, discutiu-se acaloradamente o que fazer em relação a um indivíduo que foi visto a bater a várias portas, em diversas horas do dia, e que alegava sempre que precisava de ajuda porque tinha deixado as chaves dentro do carro e não tinha forma de o abrir. É claro que ao fim do dia já toda a gente tinha uma descrição pormenorizada do indivíduo, e a verdade é que rapidamente deixou de ser visto nas redondezas.

É, sem dúvida, uma ferramenta útil, apesar de às vezes não ter muita paciência para tanta conversa. Mas é um daqueles problemas fáceis de resolver! Acho que fiz bem!



WUNA, O, WUNA
By Jeff Unger

What’s that noise, what’s that smell?
Let’s ask WUNA, I can’t tell.
Feral cats? City rats? Police training? (Rat-a-tat.)
Traffic circles, bike lanes, poop,
WUNA’s always got the scoop ...
Want a mattress? Need an herb?
They’re on the street, friend, at the curb.
Help! Someone’s snatched my front-porch pumpkin,
Please don’t accuse a country bumpkin.
We know not to cast aspersions –
Racial, ethnic, gender versions.
All are equal, free to post,
On any topic, coast to coast.
“Hey, I need a good proctologist,”
(Seamstress, painter, or geologist).
The questions come from near and far
(“Where might I find some Arctic char?”)
Few topics ever seem verboten:
There’s Carle and Wise and concealed totin’;
Taxes, Prussing, Steve Salaita,
On-list, off-list, day and nighta.
Discussions come, discussions go
Sometimes come back – AGAIN? – oh, no.
But in the end, despite its quirks,
We love our WUNA and its perks.


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