Recentemente fomos ao cinema ver 2 filmes de que gostei muito. Duas experiências totalmente diferentes, mas muito boas e que recomendo.
No Thanksgiving consegui "arrastar" a família toda ao cinema, numa rara actividade a 5. Escolher o filme não foi fácil, e o único que obteve o consenso, ainda que com alguma resistência inicial por parte de alguns dos envolvidos, foi o último filme da Pixar, Coco. E a Pixar voltou a não desiludir. A história de Coco centra-se numa família mexicana, que vive numa pequena aldeia no México, e é retratada de uma forma muito cândida e carinhosa, sem recursos aos habituais estereótipos americanos sobre os seus vizinhos do sul. Um filme sobre a família, sonhos, tradições, e a morte (só se morre verdadeiramente quando nenhum vivo se recorda de nós), que se desenvolve em vários graus de complexidade, transformando um filme para crianças num filme que toda a família gosta. Delicioso!
Uns dias mais tarde, fui com uns amigos ver Lady Birth, cuja história se desenrola em Sacramento, cidade considerada (fiquei a saber), o midwest da Califórnia e conta a história de uma adolescente naquela fase de transição entre o fim da High School e a ida para a Universidade, fase que aqui nos Estados Unidos têm um significado muito mais marcante e abrangente do que na Europa, já que representa o momento em que a grande maioria dos jovens saiem de casa dos pais para, regra geral, não mais voltar (excepto para passar férias ou outras visitas ocasionais, normalmente em épocas festivas). Lady Birth, vive no seio de uma família da classe média baixa, com uma mãe de temperamento forte, passivo-agressiva, um pai bonzinho, mas muito mais low profile e uma melhor amiga pouco cool. É um filme mesmo à minha media, sobre pessoas, famílias, relações (familiares, de amizade e amorosas), muito humano, com excelentes representações.
Ontem, vi na televisão, via Amazon Prime, um filme de que também gostei muito, baseado em factos reais, chamado The Big Sick e que conta a história da relação entre um comediante em ínico de carreira de origem paquistanesa e uma estudante americana. Um choque de culturas, tão complicado de gerir, e que os filhos dos imigrantes sofrem na pele de forma muito marcante - de um lado a família e as tradições do seu país de origem. Do outro lado, os amigos, a escola e toda a realidade do país em que vivem o seu dia-a-dia e em que estão inseridos de uma forma muito mais profunda do que os pais, que regra geral, conseguem manter um relativo distanciamento.
Ontem, vi na televisão, via Amazon Prime, um filme de que também gostei muito, baseado em factos reais, chamado The Big Sick e que conta a história da relação entre um comediante em ínico de carreira de origem paquistanesa e uma estudante americana. Um choque de culturas, tão complicado de gerir, e que os filhos dos imigrantes sofrem na pele de forma muito marcante - de um lado a família e as tradições do seu país de origem. Do outro lado, os amigos, a escola e toda a realidade do país em que vivem o seu dia-a-dia e em que estão inseridos de uma forma muito mais profunda do que os pais, que regra geral, conseguem manter um relativo distanciamento.
Registo as tuas sugestões porque confio no teu bom gosto.
ResponderEliminarBfds