domingo, 23 de agosto de 2015

Mesmo aqui ao lado

Temos este jardim lindo, onde dá mesmo vontade de passear ao fim do dia, quando ainda está sol, mas o calor já não aperta. Desta vez fomos de bicicleta.











domingo, 16 de agosto de 2015

O que veio na minha mala

Nesta era global, em que se compra tudo em todo o lado, continuo a comprar coisas aqui para levar para aí e a comprar coisas aí para trazer para aqui! E tudo vai e vem dentro da minha mala, onde milagrosamente cabe sempre mais qualquer coisa! E quando não cabe (às vezes acontece!), vai e vem pelo correio. Mas desta vez não foi preciso! 







1. Prato Alma de Coimbra da Vista Alegre. Prenda dos amigos de Coimbra, que vai ficar muito bem na minha sala por cima da lareira.

2. Tábuas de cozinha da Maria Pratas - giras e úteis, para cortar ou levar coisas para a mesa. Podem ver mais coisas feitas por ela aqui.

3. Umas sandálias e uma toalha de praia (esta última um objecto de grande utilidade em Illinois ...).

4. Já no aeroporto, comprei este livro para ler na viagem (não achei nada de especial) e uma andorinha Made in Portugal, que representa o novo e muito giro artesanato nacional!

Comprei ainda uns trapitos, da nova coleção "fim do Verão", mas poupo-vos a essa mostra. É ainda muito possível que me esteja a esquecer de alguma coisa mas, já sabem, é a idade (a minha nova desculpa para tudo e mais alguma coisa ...). 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

De volta à rotina depois das férias

Um amigo de longa data costumava dizer que o melhor das férias é o prazer de regressar a casa. Eu não diria tanto, afinal de contas, férias são férias, mas que sabe muito bem voltar a casa depois das férias, sabe! Voltar a dormir na minha cama, naqueles primeiros dias em que o corpo ainda está moído das férias e da viagem, é um dos meus maiores prazeres.

Este ano, há semelhança do ano passado, as férias foram tudo menos descansadas. Foram duas semanas intensas (demasiado intensas), repartidas entre Lisboa, Coimbra e o Algarve. E, no fim, fica uma sensação de que estes dias passaram depressa demais, que não estive tempo suficiente com a família e os amigos, que não fui a alguns dos sítios que queria mesmo re-visitar, como por exemplo, o Chiado, Cascais e a Figueira da Foz. 

Enquanto escrevo estas palavras, percebo que, mais uma vez, estou a ver o copo meio vazio, em vez de meio cheio. Afinal de contas, fizemos das tripas coração (e muuuuuuitos quilómetros) para conseguir estar com a maior parte dos nossos amigos, numa maratona que me deixou estoirada, mas de coração cheio. Foi um excelente balão de oxigénio para enfrentar o regresso ao trabalho e o recomeço das aulas e das actividades extra-curriculares, que se aproximam a passos largos.

Estas duas próximas semanas vão ser preenchidas com a supervisão dos trabalhos de casa das férias (que no meu caso, felizmente, se limita a perguntar, de vez em quando, se os trabalhos de casa já estão todos feitos), matrículas, inscrições nas actividades extra-curriculares, compra do material escolar e por aí fora. É o regresso à rotina em todo o seu esplendor!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

12 anos

Quando soube que estava grávida da Matilde, desemboquei num turbilhão de emoções que, às vezes, quando olho para ela, ainda recordo. A minha primeira reação foi de pânico. E agora? Tinha acabado de receber uma proposta de trabalho, que no dia seguinte recusei. Teríamos que mudar de casa, que o nosso T3 de Miraflores, de repente, tornou-se (aos meus olhos) minúsculo. Já tínhamos 2 filhos. Um casalinho. Quase ninguém tem mais de 2 filhos, pensei. E o dinheiro, meu Deus, onde é que vamos ter dinheiro para pagar a casa grande que teríamos que comprar e manter os miúdos no colégio e a empregada, que ainda por cima tinha jurado, quando o Miguel, aos 3 anos foi para o colégio, que nunca mais trataria de um bebé. 

Depois do pânico inicial, que me revisitou ocasionalmente durante toda a gravidez, acalmei e desfrutei o momento. A verdade é que sempre quisera ter 3 filhos e se não fosse naquela altura, dificilmente seria, pois que me aproximava perigosamente dos 40. Não foi uma gravidez totalmente planeada, mas também não foi um acidente. Se acontecesse, acontecia.

Felizmente, aconteceu! Hoje não consigo imaginar a minha vida sem esta miúda querida, simpática, carinhosa, atenciosa, serena e bem disposta. A minha maior e melhor companheira. Gosta (ainda gosta!) de ir comigo para todo o lado. Percebe logo se estou triste ou incomodada com alguma coisa, e desfaz-se em atenções e carinho. (Quase) nunca vai para a cama sem me dar um beijinho e assim que acorda de manhã vai-me dizer bom dia. Foi ela que completou a familia e foi ela que me completou como mãe. Parabéns Matilde do meu coração!









terça-feira, 28 de julho de 2015

Uma escapadela ao Algarve



Fizemos uma viagem relâmpago ao Algarve que nos soube muito bem e que me permitiu fazer 3 dias de praia. Soube a pouco, mas foi melhor que nada! E agora que vivo bem no interior dos Estados Unidos (o que por vezes me deixa ligeiramente claustrofóbica), estar à beira-mar é um verdadeiro privilégio. Foram 3 dias, em 3 praias diferentes, com muitos amigos, de cá e de lá.

1º dia: Praia Maria Luísa, com a família de um amigo de sempre do Miguel. 



2º dia: Praia do Castelo (perto da Galé) com a Cecília, o Tom e a Amy.










3º dia: Praia do Garrão (perto de Vale do Lobo) com a família Ramos. 




sexta-feira, 24 de julho de 2015

Férias, família, amigos, 50 anos

Estou de férias e agora, que estou longe e que sou trabalhadora por conta de outrem, a coisa ganha todo um novo significado! Depois de uma viagem longa e cansativa, pautada por atrasos constantes, comida reles e um cansaço crescente, muito devido à minha desesperante incapacidade de dormir sentada, chegámos finalmente a Lisboa.

O primeiro voo, entre Indiannapolis e NY, fez-se bem, num avião muito pequeno, tipo casca de noz, que tremia por tudo e por nada. Fez-me lembrar a avioneta que, há muitos anos, nos levava do Funchal ao Porto Santo. Quanto à paisagem, nada a reclamar!



O segundo voo, esse sim, foi (é sempre) "barra pesada". Sonho com o dia em que possa viajar em primeira classe (talvez daqui a uns 10 ou 15 anos, quando não tivermos filhos para sustentar ...). Viajámos durante a noite, pelo que, pouco a pouco, o cansaço vai tomando conta de nós. Infelizmente, eu não consigo dormir, tenho dificuldade em encontrar uma posição confortável no pequeno espaço a que tenho direito e, desta vez, tive o azar de a minha televisão não funcionar. E já quase no final da viagem levei com o Miguel em cima, que coitado, desesperado, tentou "deitar-se" e dormir.

Quando finalmente chegámos a coisa até correu bem. O avião estacionou numa "manga", pelo que fomos poupados à habitual viagem de autocarro, as nossas malas chegaram rapidamente e, como era Domingo, não havia trânsito na 2ª circular! Fomos até casa do meu sogro, tomámos um duche rápido, que tínhamos pela frente o primeiro evento de comemoração dos 50 anos do meu excelentíssimo marido, que finalmente percebeu que a coisa é irreversível e, por isso, mais vale aproveitar e festejar. Tivemos um almoço de família, a que só faltou o meu sobrinho mais velho (que estava a trabalhar como monitor num campo de férias). Almoçámos no Darwin, o restaurante da Fundação Champalimaud, mesmo ali em cima do rio Tejo e, claro, aproveitámos para tirar umas fotos de família:





No dia seguinte, continuaram as festividades, mais uma vez junto ao Tejo, mas na outra margem, em Cacilhas, no restaurante Ponto Final, com amigos de longa data. Estava um fim de tarde espectacular, e poder ver o Sol a pôr-se sobre o rio, "atrás" da Ponte 25 de Abril, é um privilégio que nunca me canso de usufruir. Lisboa tem, de facto, uma luminosidade especial!










PS: O último grupo de fotos é da autoria de Fernanda Pratas.