sexta-feira, 24 de julho de 2015

Férias, família, amigos, 50 anos

Estou de férias e agora, que estou longe e que sou trabalhadora por conta de outrem, a coisa ganha todo um novo significado! Depois de uma viagem longa e cansativa, pautada por atrasos constantes, comida reles e um cansaço crescente, muito devido à minha desesperante incapacidade de dormir sentada, chegámos finalmente a Lisboa.

O primeiro voo, entre Indiannapolis e NY, fez-se bem, num avião muito pequeno, tipo casca de noz, que tremia por tudo e por nada. Fez-me lembrar a avioneta que, há muitos anos, nos levava do Funchal ao Porto Santo. Quanto à paisagem, nada a reclamar!



O segundo voo, esse sim, foi (é sempre) "barra pesada". Sonho com o dia em que possa viajar em primeira classe (talvez daqui a uns 10 ou 15 anos, quando não tivermos filhos para sustentar ...). Viajámos durante a noite, pelo que, pouco a pouco, o cansaço vai tomando conta de nós. Infelizmente, eu não consigo dormir, tenho dificuldade em encontrar uma posição confortável no pequeno espaço a que tenho direito e, desta vez, tive o azar de a minha televisão não funcionar. E já quase no final da viagem levei com o Miguel em cima, que coitado, desesperado, tentou "deitar-se" e dormir.

Quando finalmente chegámos a coisa até correu bem. O avião estacionou numa "manga", pelo que fomos poupados à habitual viagem de autocarro, as nossas malas chegaram rapidamente e, como era Domingo, não havia trânsito na 2ª circular! Fomos até casa do meu sogro, tomámos um duche rápido, que tínhamos pela frente o primeiro evento de comemoração dos 50 anos do meu excelentíssimo marido, que finalmente percebeu que a coisa é irreversível e, por isso, mais vale aproveitar e festejar. Tivemos um almoço de família, a que só faltou o meu sobrinho mais velho (que estava a trabalhar como monitor num campo de férias). Almoçámos no Darwin, o restaurante da Fundação Champalimaud, mesmo ali em cima do rio Tejo e, claro, aproveitámos para tirar umas fotos de família:





No dia seguinte, continuaram as festividades, mais uma vez junto ao Tejo, mas na outra margem, em Cacilhas, no restaurante Ponto Final, com amigos de longa data. Estava um fim de tarde espectacular, e poder ver o Sol a pôr-se sobre o rio, "atrás" da Ponte 25 de Abril, é um privilégio que nunca me canso de usufruir. Lisboa tem, de facto, uma luminosidade especial!










PS: O último grupo de fotos é da autoria de Fernanda Pratas.

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