Há
uns dias atrás, tomei conhecimento das dificuldades que uma família portuguesa, recém emigrante, tem encontrado na sua nova vida. Da sua tristeza por estar longe, da sua dificuldade em se adaptar à realidade e estilo de vida do país para onde foi, causada sobretudo pela
descriminação que insidiosamente os atinge nas coisas mais banais do dia-a-dia. Que os exclui e isola. E estamos a falar de uma família da classe média, que vive numa
capital europeia, num país rico e desenvolvido.
E isso fez-me olhar novamente e melhor para a minha/nossa vida. Para a forma como fomos (somos) recebidos e tratados desde que aqui chegámos há 4 meses atrás. A verdade é que desde o primeiro dia me senti muito bem vinda aqui em Urbana. Uma cidadezinha perdida no Midwest americano, em que a maior parte das pessoas pouco ou nada sabem sobre Portugal e os portugueses. Mas isso não é (até agora não foi) motivo para os deixar de pé atrás. Antes pelo contrário. Fazem perguntas. Têm curiosidade.
As pessoas são muito simpáticas. Arrisco mesmo dizer, excessivamente simpáticas. Confesso que, muitas vezes, não estou à altura de tanta simpatia! Cansa um bocadinho ... É verdade que muitas destas manifestações de simpatia são absolutamente superficiais, não passam de conversa de circunstância, não resistem ao teste do tempo.
Mas algumas são genuínas. Vêm de pessoas que nos batem à porta a perguntar se está tudo bem e se precisamos de alguma coisa. Que nos convidam para as suas casas. Que nos querem conhecer melhor. Que nos ajudam a resolver os pequenos problemas do dia-a-dia e, às vezes, as minhas dúvidas existenciais.
Os professores do Miguel e da Matilde estão genuinamente satisfeitos de os ter nas suas aulas. Por eles e pela diversidade cultural que a sua presença representa. Sobretudo os professores da Matilde têm sido inexcedíveis nos seus esforços para a ajudar, a todos os níveis. Nunca a ignoraram, nunca caíram na tentação de a pôr de lado, por acharem que ela não iria entender o que o resto da turma estava a fazer. Entusiasmam-se e entusiasmam-na com os seus progressos. Todos os dias.
E tudo isto se passa na América, supostamente povoada por indivíduos egocêntricos, arrogantes e com a mania da superioridade. De facto, os estereótipos são uma coisa lixada!
E isso fez-me olhar novamente e melhor para a minha/nossa vida. Para a forma como fomos (somos) recebidos e tratados desde que aqui chegámos há 4 meses atrás. A verdade é que desde o primeiro dia me senti muito bem vinda aqui em Urbana. Uma cidadezinha perdida no Midwest americano, em que a maior parte das pessoas pouco ou nada sabem sobre Portugal e os portugueses. Mas isso não é (até agora não foi) motivo para os deixar de pé atrás. Antes pelo contrário. Fazem perguntas. Têm curiosidade.
As pessoas são muito simpáticas. Arrisco mesmo dizer, excessivamente simpáticas. Confesso que, muitas vezes, não estou à altura de tanta simpatia! Cansa um bocadinho ... É verdade que muitas destas manifestações de simpatia são absolutamente superficiais, não passam de conversa de circunstância, não resistem ao teste do tempo.
Mas algumas são genuínas. Vêm de pessoas que nos batem à porta a perguntar se está tudo bem e se precisamos de alguma coisa. Que nos convidam para as suas casas. Que nos querem conhecer melhor. Que nos ajudam a resolver os pequenos problemas do dia-a-dia e, às vezes, as minhas dúvidas existenciais.
Os professores do Miguel e da Matilde estão genuinamente satisfeitos de os ter nas suas aulas. Por eles e pela diversidade cultural que a sua presença representa. Sobretudo os professores da Matilde têm sido inexcedíveis nos seus esforços para a ajudar, a todos os níveis. Nunca a ignoraram, nunca caíram na tentação de a pôr de lado, por acharem que ela não iria entender o que o resto da turma estava a fazer. Entusiasmam-se e entusiasmam-na com os seus progressos. Todos os dias.
E tudo isto se passa na América, supostamente povoada por indivíduos egocêntricos, arrogantes e com a mania da superioridade. De facto, os estereótipos são uma coisa lixada!
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