sexta-feira, 19 de junho de 2015

Porque é que uns têm e os outros não?

Não sou artística, nem criativa. Não desenho, não pinto, não escrevo, não toco nenhum instrumento musical. Não tenho nenhum dom, nem nenhuma apetidão especial. Nem para as artes, no sentido mais puro do termo, nem mesmo para coisas mais comezinhas como sejam a cozinha, a jardinagem ou a bricolage.  Lá vou fazendo algumas coisas, sempre muito básicas, e os resultados são sempre, mais ou menos, modestos. Às vezes penso que dom gostaria de ter, se pudesse escolher, e a resposta vai variando, dependendo do estado de espírito ou de alguma experiência recente que me despertou para alguma arte em especial. 

E depois, lado a lado com o comum dos mortais, há os génios, os que nasceram abençoados, os que imaginam e criam aquilo que nos inspira e nos faz sonhar acordados. Por coincidência (ou será que não há coincidências?), enquanto escrevia este post, o meu amigo B. enviou o link para um artigo do Público sobre um músico revelação que eu não conhecia, que gostei muito de ouvir e que definitivamente mostra que, felizmente e muitas vezes contra ventos e marés, há uma mão cheia de felizardos que nasceram iluminados. Benjamim Clementine. Leiam o artigo, não só para conhecerem o músico, mas também pelo artigo em si, muito bem escrito pelo Vitor Belanciano do Público.

http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/uma-voz-com-vida-apaixonante-la-dentro-benjamin-clementine-1699136


Quando comecei a escrever este post, tinha outra coisa em mente, mas depois o e-mail do B. o artigo do Belanciano e a música do Benjamin Clementine mudaram-lhe completamente o rumo. Às vezes acontece, e ainda bem! Hei-de voltar ao que esperava escrever ...

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