Num dos últimos fins de semana, veio jantar connosco o casal em casa de quem vivemos o nosso primeiro ano em Urbana. Não são nossos amigos do peito, mas são pessoas com quem gostamos de estar ocasionalmente. A conversa é sempre interessante, quer se fale de política, do mundo académico, dos filhos, de comida, de viagens ou do vizinho do lado! E desta vez não foi excepção. Parte da conversa girou em torno da grande mudança que, em breve, a sua vida vai sofrer, já que decidiram que se vão reformar, ele já no final do ano civil, ela no final do ano lectivo.
E decidiram reformar-se por várias razões. Primeiro por uma razão muito prática, já que mudanças anunciadas no sistema de reforma no Estado do Illinois tornam mais vantajoso para eles fazê-lo agora do que daqui a 2 ou 3 anos. Depois porque já lá vão 30 anos desde que começaram a trabalhar, sempre aqui na University of Illinois, o que naturalmente gera um certo cansaço. Porque têm vontade de fazer outras coisas, sendo que são ambos suficientemente activos nas suas áreas para continuarem a trabalhar em novos projectos mesmo depois de oficialmente reformados. Porque os filhos cresceram, saíram de casa e vivem longe. O filho vive no New Mexico e a filha em New York.
O seu plano é vender a casa de família e comprar duas mais pequenas. Uma em Rhode Island, perto do mar e da filha. Outra em Albuquerque, perto do filho e dos netos. No Inverno, quando o frio e a neve se abaterem sobre a Nordeste, rumarão a Sul em busca do Sol e de temperaturas mais amenas. E eu fiquei a pensar (mais uma vez) que é isto mesmo que eu quero.
Reformar-me ainda capaz, fisica e mentalmente. Poder viajar regularmanente para visitar a família e os amigos, que, tenho a certeza, cada vez estarão mais dispersos. Ou simplesmente para fugir para o calor se estiver com frio e vice-versa (que às vezes o calor atrapalha-me mais do que o frio). Dizem que não vamos ter reformas para isto. Que vamos ter que trabalhar até mais tarde e que, quando finalmente nos reformarmos, será com muito menos dinheiro do que aquele que usufruimos agora em plena vida activa. Dizem tudo isto, mas eu não acredito. Felizmente, ainda tenho uns anitos pela frente para "cair na real", ou para arranjar um plano B.
E decidiram reformar-se por várias razões. Primeiro por uma razão muito prática, já que mudanças anunciadas no sistema de reforma no Estado do Illinois tornam mais vantajoso para eles fazê-lo agora do que daqui a 2 ou 3 anos. Depois porque já lá vão 30 anos desde que começaram a trabalhar, sempre aqui na University of Illinois, o que naturalmente gera um certo cansaço. Porque têm vontade de fazer outras coisas, sendo que são ambos suficientemente activos nas suas áreas para continuarem a trabalhar em novos projectos mesmo depois de oficialmente reformados. Porque os filhos cresceram, saíram de casa e vivem longe. O filho vive no New Mexico e a filha em New York.
O seu plano é vender a casa de família e comprar duas mais pequenas. Uma em Rhode Island, perto do mar e da filha. Outra em Albuquerque, perto do filho e dos netos. No Inverno, quando o frio e a neve se abaterem sobre a Nordeste, rumarão a Sul em busca do Sol e de temperaturas mais amenas. E eu fiquei a pensar (mais uma vez) que é isto mesmo que eu quero.
Reformar-me ainda capaz, fisica e mentalmente. Poder viajar regularmanente para visitar a família e os amigos, que, tenho a certeza, cada vez estarão mais dispersos. Ou simplesmente para fugir para o calor se estiver com frio e vice-versa (que às vezes o calor atrapalha-me mais do que o frio). Dizem que não vamos ter reformas para isto. Que vamos ter que trabalhar até mais tarde e que, quando finalmente nos reformarmos, será com muito menos dinheiro do que aquele que usufruimos agora em plena vida activa. Dizem tudo isto, mas eu não acredito. Felizmente, ainda tenho uns anitos pela frente para "cair na real", ou para arranjar um plano B.