quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Verde código verde

Li há dias num qualquer jornal que o Multibanco fez 30 anos (e já agora que a Princesa Diana morreu há 18 ... irra, que isto passa mesmo a voar). Se é um facto que hoje tratamos o MB por tu e já não conseguimos imaginar a nossa vida sem ele, é bom relembrar que nem sempre foi assim, que isto de aceitar a mudança e o progresso nem sempre é coisa que se entranhe facilmente.

Uma das primeiras pessoas que vi usar o cartão foi o meu excelentíssimo marido (who else???), que ainda os anos 80 iam a meio e já ele o usava, sem quaisquer problemas ou receios. Lembro-me que a primeira vez que o vi a fazer um pagamento no Multibanco (uma conta da água, acho eu), ainda éramos namorados, foi numa caixa que havia no Campo Pequeno, em Lisboa. Observei-o com um misto de fascínio e desconfiança. Como era possível ele confiar que a conta ficava mesmo paga? Ele confiou logo e, aos poucos, mesmo os mais resistentes acabaram por o fazer também e hoje acho que só mesmo o meu pai é que lhe continua a resistir estoicamente!

E como acontece com muitas das coisas que usamos diariamente nas nossas rotinas, só quando elas faltam, ou falham, é que lhes damos o seu devido valor. Aqui nos USA, o sistema multibanco é bem mais pequeno e limitado do que o que temos em Portugal. Há muito menos caixas disponíveis, se não usamos as do nosso banco pagamos uma taxa e há algumas transacções que pura e simplesmente não é possível fazer, como por exemplo transferências bancárias. Um verdadeiro atraso de vida! Em contrapartida podemos levantar dinheiro no supermercado, se pagarmos as compras com cartão, sem taxas adicionais. Vá lá!

1 comentário:

  1. Os cartões são hoje quase tão essenciais como o vestuário.
    Não imaginas o meu desespero na última vez que aí estive e percebi que o cartão de crédito estava no final do prazo!
    Andei mais de uma semana sem cartão de crédito.
    Como é que eu sobrevivi?? :)))
    Bfds

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