domingo, 20 de dezembro de 2015

Já cheguei

A minha sogra costumava contar que, quando os filhos eram adolescentes, e saiam à noite com os amigos, ela não conseguia dormir enquanto eles não estivessem de volta a casa.  Ia para a cama, mas ficava acordada, de certeza a pensar nas mil e uma coisas que podiam correr mal. Eu, agora mãe de um adolescente, confesso que quando ele sai à noite, eu faço a minha vidinha normal, o que inclui ir para a cama quando tenho sono e dormir. 

Mas depois, quando acordava a meio da noite, pensava logo se ele já teria chegado a casa. Ou se lhe teria acontecido alguma coisa. E ficava a matutar naquilo até que me levantava e ía espreitar, para ter a certeza que ele estava de volta à sua caminha. Até que combinámos que quando ele chega a casa me manda uma mensagem, que normalmente não me acorda, mas fica à minha espera, na mesa de cabeceira. Não custa nada. Basta um "já cheguei", para que, no momento certo, eu tranquilamente me vire para o outro lado!


E, entretanto, falta muito pouco para que o "já cheguei" tenho todo um outro significado. Já estamos no aeroporto internacional de Chicago. Aqui vamos nós outra vez. Até já!

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