Dois números. Uma data. Tanto significado. Para os americanos tudo mudou. Há o antes e o depois do 11 de Setembro. Ter sido atacado em solo americano, em pleno coração do país, de forma tão devastadora, era até então inimaginável. As repercussões foram (e ainda são) avassaladoras e globais.
Era um dia de semana. Um dia de trabalho normal. Lembro-me que estava no meu escritório em Lisboa. Não tínhamos televisão, nem rádio e ainda não havia esta mania de estarmos sempre on-line. A certa altura, a meio do dia, recebi um telefonema do meu pai. "Não sabes o que se está a passar? A América está a ser atacada", disse-me ele. Eu, sem parar o que estava a fazer, respondi-lhe: "Por amor de Deus, estou a trabalhar" (tipo, deixe de ser dramático, que eu tenho mais que fazer). Mas ele insistiu. E lá fomos ver o que se passava. E o que se passava deixou-nos em estado de choque!
Em casa, de férias, a minha filha Mafalda, então com 7 anos, assistiu em directo (e depois, muitas vezes, em diferido) ao embate do 2º avião nas Torres Gémeas. Ao seu desmoronamento e todo o caos que se seguiu. Esteve horas em frente à televisão a absorver tudo o que via. Estava horrorizada, assustada, mas não conseguia deixar de ver. Acho que, de certa maneira, o 11 de Setembro mudou-a para sempre. A forma como começou a ver o mundo. Os seus medos, interesses e ambições. A sua permanente busca por conhecimento e informação. Talvez tenha sido este acontecimento que despertou a sua paixão e/ou curiosidade pela política, pelas relações internacionais, o médio oriente e o islamismo. Pelo mundo que a rodeia.
Quem não conhece a Mafalda, pensará que estou a delirar. Afinal de contas, estamos a falar de uma criança de 7 anos. Mas é a mais pura das verdades. E quem a conhece sabe do que estou a falar! A Mafalda nunca foi uma criança "normal". O que quer que seja que "normal" significa. Pela minha parte, à medida que vou envelhecendo vou desconfiando cada vez mais da tão apregoada "normalidade"...
Era um dia de semana. Um dia de trabalho normal. Lembro-me que estava no meu escritório em Lisboa. Não tínhamos televisão, nem rádio e ainda não havia esta mania de estarmos sempre on-line. A certa altura, a meio do dia, recebi um telefonema do meu pai. "Não sabes o que se está a passar? A América está a ser atacada", disse-me ele. Eu, sem parar o que estava a fazer, respondi-lhe: "Por amor de Deus, estou a trabalhar" (tipo, deixe de ser dramático, que eu tenho mais que fazer). Mas ele insistiu. E lá fomos ver o que se passava. E o que se passava deixou-nos em estado de choque!
Em casa, de férias, a minha filha Mafalda, então com 7 anos, assistiu em directo (e depois, muitas vezes, em diferido) ao embate do 2º avião nas Torres Gémeas. Ao seu desmoronamento e todo o caos que se seguiu. Esteve horas em frente à televisão a absorver tudo o que via. Estava horrorizada, assustada, mas não conseguia deixar de ver. Acho que, de certa maneira, o 11 de Setembro mudou-a para sempre. A forma como começou a ver o mundo. Os seus medos, interesses e ambições. A sua permanente busca por conhecimento e informação. Talvez tenha sido este acontecimento que despertou a sua paixão e/ou curiosidade pela política, pelas relações internacionais, o médio oriente e o islamismo. Pelo mundo que a rodeia.
Quem não conhece a Mafalda, pensará que estou a delirar. Afinal de contas, estamos a falar de uma criança de 7 anos. Mas é a mais pura das verdades. E quem a conhece sabe do que estou a falar! A Mafalda nunca foi uma criança "normal". O que quer que seja que "normal" significa. Pela minha parte, à medida que vou envelhecendo vou desconfiando cada vez mais da tão apregoada "normalidade"...
(A Mafalda em Setembro de 2001)
(E as famosas Torres no longínquo ano de 1993.
Eu estava grávida da Mafalda. Há quem diga que não há coincidências!)
Eu estava grávida da Mafalda. Há quem diga que não há coincidências!)
Sabes o que estava a fazer?
ResponderEliminarEstava a fazer as malas para partir no dia seguinte com destino....aos Estados Unidos.
A Mafalda faz-me lembrar uma querida amiga, companhia de muito momentos, colega de curso, que agora vive nos Estados Unidos.
Conheces?? :)))