Stanford pediu à Mafalda para lhes enviar um certificado de habilitações, o que no caso dela significou pedir um certificado aqui na University of Illinois e um na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, onde ela completou o primeiro ano da Faculdade. E eis que nos deparámos com um exemplo muito esclarecedor do gigantesco contraste entre a eficiência americana e a burocracia portuguesa.
Para obter o certificado de Illinois, a Mafalda acedeu ao site da Universidade, fez o pedido on-line (onde indicou o nome e morada do destinatário do certificado) e pagou o certificado e o seu envio com cartão de débito/crédito. Demorou 5 minutos e não saiu da sua secretária.
Para obter o certificado da Nova teve que mandar um e-mail para a Secretaria a explicar o que queria. Dois dias depois recebeu um email que a informava que (1) o pedido teria que ser feito por requerimento (que lhe enviaram em anexo), (2) que o pagamento teria que ser feito por transferência bancária e que o comprovativo do pagamento teria que ser enviado por e-mail para a escola e (3) que não podiam enviar o certificado por correio para os Estados Unidos (alguém teria que ir à Secretaria levantá-lo). Ela lá imprimiu, preencheu, assinou, digitalizou e enviou o requerimento. Fez o pagamento, imprimiu e enviou o comprovativo. No dia seguinte, recebeu um e-mail a dizer que o pedido tinha sido recebido. Dois dias depois, o solicitador do meu antigo escritório foi à dita secretaria para levantar o certificado, mas foi informado que só estaria pronto daí a 3 dias. Passados 3 dias lá voltou à Secretaria, levantou o certificado, contactou a DHL que tratou do resto.
E é isto. Viva o Simplex!
E é assim que se perde um monte de tempo, se gasta um monte de dinheiro, se empola o número de trabalhadores necessário para resolver uma porrinha, se dá cabo dos nervos do requerente.
ResponderEliminarSabes uma coisa?
Fico triste quando sei estas coisas.
Beijinhos e abraços, boa semana