Estarão os meus leitores (resmas deles, por sinal) a perguntar-se por onde andou o meu excelentíssimo marido durante estas minhas viagens por este país fora a transportar filhos para a Universidade. Pois que ficou em casa, que alguém teria que assegurar o normal funcionamento da nossa instituição doméstica. E como eu disse logo que iria, não fosse ele adiantar-se, ele não teve outro remédio senão ficar, o que fez, aliás, sem qualquer esforço ou contrariedade. Um match perfeito, eu diria!
A mim não me passaria pela cabeça não ir. Porque sou mãe galinha e queria ter a certeza que ficavam bem instalados. Porque sou ligeiramente controladora, e queria saber como ficavam instalados (e onde, e como e com quem ...). E porque fez parte do meu processo interior de ajuste a esta nova realidade de ter filhos à distância e uma filha única em casa.
Ele não fazia questão de ir, porque não é pai galinha e controlador. E porque lida muito bem e de forma muito racional, assustadoramente racional, com tudo isto. A saída dos filhos de casa quando crescem é a lei da vida, sempre assim foi e continuará a ser. O contrário é que seria sinal de preocupação e por aí fora.
E tudo isto não será grande surpresa para quem nos conhece. Eu sou a emocional. Ele é o racional. E por entre as diferenças lá vamos conseguindo encontrar o nosso ponto de equilíbrio.
Eu sou muito menos racional e muito mais emotivo que ele.
ResponderEliminarE, como burro velho não aprende línguas, acho que assim vou continuar.
Abreijos