segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Idolos da adolescência

Este Domingo o Rui esteve a ver excertos da final do open da Australia em Ténis ganha pelo Roger Federer. Com a diferença horária e a velocidade a que actualmente as notícias viajam, já sabia o resultado muito antes de ver o jogo, mas vale sempre a pena ver o "velhote" Federer a arrasar! Ver ténis na televisão tem sempre o condão de me transportar à minha adolescência e às tardes de domingo que passava deitada no sofá a ver ténis, especialmente as finais dos torneios do Grand Slam.

Na altura, a rivalidade Borg/McEnroe estava ao rubro (sim, sou mesmo desse tempo ...) e tanto que sofri a torcer pelo meu ídolo Bjon Borg. Adorava-o. Não perdia uma final. Tive durante anos um poster dele no meu quarto. Seguia com muita curiosidade a sua vida fora dos campos de ténis, com muitas limitações, que na altura não havia internet, nem redes sociais e ele era uma pessoa especialmente reservada. Mas lá fazia o que podia e até acho que não saber muito aumentava a sua aura. Para além do BB, no meu quarto houve também posters do Paul Newman e do James Dean! Tão adolescente que eu era!

Quando falo destas coisas em frente aos meus filhos eles olham-me sempre com um ar que é um misto de surpresa, gozo e embaraço. Esta coisa de saber pormenores da vida da mãe antes de ser mãe, ou para além do seu papel de mãe, pode ter muito que se lhe diga. No fundo, acho que é sempre difícil imaginar os pais noutro papel que não seja o de pais.  Muitas vezes, como filhos, preferimos não saber muitos pormenores. E como pais preferimos que os filhos não saibam muitos pormenores! E quando assim é, tudo se conjuga para que o pacto de silêncio funcione!


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