sábado, 10 de fevereiro de 2018

Domingo não é o meu dia santo

Somos mesmo bichos de rotinas. Eu pelo menos sou. Ajuda o meu lado ligeiramente obcessivo. Aquele que gosta de tudo planeado e organizado. E por isso, lentamente deixei que uma rotina boa se instalasse nos meus fins-de-semana. E devo dizer que, por estas bandas, o dia santo não é ao Domingo! O meu dia santo é ao Sábado. Mas antes do dia, há que falar da noite santa, e a minha é à Sexta-feira. Prevísivel, eu sei. 

Sexta-feira é dia de jantar fora e beber uns copos. Normalmente com a minha amiga Sara, e quem mais se quiser juntar: maridos, filhos, outros amigos. E já nem perguntamos "se vamos", mas apenas "aonde vamos". Como não vivemos numa grande metrópole, as opções são algo limitadas, o que às vezes é um bocadinho frustrante, mas há que viver com o que se tem e aproveitar. E se calhar se vivessemos numa grande cidade cheia de bares e restaurantes cheios de pinta, acabariamos por ir sempre aos mesmos sítios, quem sabe ...

O Sábado de manhã é dia de apoiar o comércio local e fazer as compras "conscientes". Pão da padaria do senhor Carrillo, mexicano que cumpriu o seu sonho de viver na América e ser padeiro. Frutas e legumes produzidos pelos agricultores locais em quintas biológicas. De Maio a Novembro no Farmer's Market. Nos outros meses na Cooperativa de Urbana, onde também se compra o melhor humus das redondezas, e outras coisas muito vegan, que aos poucos vou explorando! 

O resto do dia de Sábado é para sornar. Ir ao café, passear e/ou aproveitar o sofá e as mantas (no Inverno), ou o sunroom (no Verão). E muitas vezes ao fim do dia, ou a seguir ao jantar, ir ao cinema. A dois, três ou em grupo que o pessoal das nossas movie nights são verdadeiros aficionados, e os maiores conhecedores de cinema que conheço. 

E num saltinho é Domingo e começa o countdown para a início da semana de trabalho. Mas não é um countdown doloroso, que já lá vai o tempo em que sofria do síndrome de Domingo à tarde, que me fazia sofrer por antecipação com a chegada da Segunda-feira e o regresso ao trabalho. De manhã vou (é suposto ir, e estou mesmo a tentar não falhar ...) ao ginásio e à tarde é a altura de tratar da roupa (lavar, secar, dobrar e arrumar, num ritual deveras desinteressante) e ir ao supermercado fazer as compras da semana. 

Claro que nem sempre sigo este guião, e ainda bem. Muito frequentemente, há eventos ocasionais que se intrometem, ou deixo que o improviso tome as rédeas dos acontecimentos, mas a maior parte dos meus fins-de-semana seguem esta rotina boa. 

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