Tradicionalmente, o universo da maternidade divide-se entre as mães que
trabalham fora de casa e são remuneradas por isso e aquelas que ficam em
casa a cuidar dos filhos, sem direito a qualquer remuneração. Aos 47 anos e com
três filhos crescidos, estou a viver pela primeira vez esta última realidade. E
talvez porque o ano passado foi muito difícil e cansativo, em todos os
aspectos, está a saber-me muito bem!
A possibilidade de ir, todos os dias, buscar a Matilde à escola, às 3 da tarde. De a acompanhar nos trabalhos de casa e nos passeios e lanchinhos que, às vezes, nos damos ao luxo de fazer, assim a meio da semana, só porque sim. Poder ir ver os jogos de futebol do Miguel às 4 e tal da tarde, ou de o ouvir na galhofa com os amigos, no basement da nossa casa, depois das aulas. Estar em casa quando a Mafalda aparece para almoçar ou ir com ela fazer uma ou outra comprinha a meio do dia, tem sido um prazer e um privilégio.
Sei que não vai durar muito tempo e, se calhar, também por isso é que tem sido tão bom. Em breve, quando as rotinas estiverem todas estabelecidas e as burocracias tratadas, sei que novos desafios me esperam e que os vou receber de braços abertos. Mas, para já, I am a stay at home mom com todo o gosto!
A possibilidade de ir, todos os dias, buscar a Matilde à escola, às 3 da tarde. De a acompanhar nos trabalhos de casa e nos passeios e lanchinhos que, às vezes, nos damos ao luxo de fazer, assim a meio da semana, só porque sim. Poder ir ver os jogos de futebol do Miguel às 4 e tal da tarde, ou de o ouvir na galhofa com os amigos, no basement da nossa casa, depois das aulas. Estar em casa quando a Mafalda aparece para almoçar ou ir com ela fazer uma ou outra comprinha a meio do dia, tem sido um prazer e um privilégio.
Sei que não vai durar muito tempo e, se calhar, também por isso é que tem sido tão bom. Em breve, quando as rotinas estiverem todas estabelecidas e as burocracias tratadas, sei que novos desafios me esperam e que os vou receber de braços abertos. Mas, para já, I am a stay at home mom com todo o gosto!
Eu, como desde que a Filipa nasceu, trabalho part-time, sempre tive esse privilégio. Sempre consigo estar com eles quando é preciso. Mas claro, tem o lado negativo que é no 5º dia útil do mês já não ter mais dinheiro!
ResponderEliminarMas como até hoje não descobri minha vocação, e concluí que nasci sem nenhuma, não sinto nenhum tipo de tristeza ou falta de realização. Meu único problema é mesmo o financeiro... no resto curto muito estar em casa!
Uma certa inveja é o que sinto, já que sempre que fico em casa, por qualquer razão, não faltam coisas para fazer (e algumas até produtivas, como cozinhar...)
ResponderEliminarAinda há dias estava em casa, inesperadamente a meio da semana, quando a minha filha mais velha veio almoçar e vi como ficou contente só por eu estar ali áquela hora, sem mais ninguém, disponível para ela. Nem que seja para dali a pouco já estarmos às turras, outra vez...