domingo, 14 de setembro de 2014

Um matagal mesmo à nossa porta

Mudámos para a nossa nova casa no final de Julho. Mas logo a seguir fui uma semana a Portugal. Quando voltei, recomecei logo a trabalhar e estava a decorrer a conferência do Rui. Todos os momentos livres foram dedicados à casa - limpar, comprar e montar mobília, arrumar a tralha (e re-arrumar que parece que nunca fica bem à primeira). Depois tivemos que preparar o regresso às aulas e o início da soccer season (sempre muito intensa!). Enfim, tem sido um Verão atribulado e com pouco tempo para nos dedicarmos ao jardim, que neste momento mais parece um matagal. 

Cada dia que passa está pior e nós sem vontade nenhuma de lhe deitar a mão. Jardinagem não é comigo (nem um cacto, sobrevive aos meus cuidados ...) e o Rui está cada vez mais preguiçoso. E, pronto, estamos naquela fase de fechar os olhos, de arranjar desculpas e adiar o problema, à espera que um qualquer milagre o resolva. Sabemos que temos que contratar alguém para tratar dele, mas até isso adiamos. O tempo vai passando e já damos por nós a pensar que se calhar não vale a pena fazer nada até à Primavera. Afinal de contas, vem ai o frio e a neve que se encarregarão de lhe dar um tratamento de choque! Não resolverá o nosso problema, mas de certeza que durante uns meses este matagal terá um aspecto, digamos que, menos vigoroso ...

Mas até lá, ainda temos muito que disfarçar e assobiar para o lado, e fingir que não percebemos que o nosso "jardim" é uma verdadeira nódoa neste quarteirão e nesta rua, onde todos os outros têm um ar tão lindo, verdinho, florido, com relvas aparadas e um ar imaculado. No que respeita à jardinagem, somos mesmo as ovelhas negras cá do sítio! 





2 comentários:

  1. Não sei não, mas imagino que os vizinhos logo começarão a fazer um complô contra vocês... força nisso Paula, dá um jeito nesse jardim! kkkkk beijos

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