Há uns dias li um post num blog que falava de uma nova iorquina que, farta de todas as manhãs ter de pensar e decidir o que vestir para o trabalho, resolveu arranjar uma "farda". Comprou meia dúzia de calças pretas e 15 camisas brancas (diferentes entre si) e eis que ficou com o problema resolvido. Perguntam-lhe frequentemente se não está farta de vestir sempre a mesma coisa. Às vezes, até lhe perguntam se pertence a alguma seita, que lhe impõe aquela maneira de vestir. A verdade é que, já lá vão 3 anos, e ainda não se fartou.
Confesso que fiquei a magicar nesta ideia. Sofro um bocado do mesmo problema. Decidir o que vou vestir não é, para mim, uma daquelas coisas que sai naturalmente. Não tenho muitas restrições, mas 4 dias por semana sou suposta vestir de forma minimamente formal. Muitas vezes de manhã, quando o tempo escasseia, dou por mim a vestir uma coisa, olhar-me de alto a baixo, não gostar, despir e ficar a olhar para o roupeiro, como se me tivesse dado uma branca. Normalmente, nesses dias, qualquer coisa que venha a escolher não me deixa particularmente feliz.
E, por isso, adoptei parte da ideia. Gosto muito de calças pretas. Combinam com tudo e permitem uma grande liberdade na escolha da "parte de cima" e dos adereços que mais uso (echarpes e fios/colares). Tinha 2 pares, que uso muito frequentemente para ir trabalhar. Um dos pares comprei recentemente e gosto mesmo muito delas, pelo que decidi comprar mais 2 pares iguais. A partir de agora e até me fartar, calça preta é a minha "farda". Não será todos os dias, que tenho outra roupa que posso usar (como aconteceu hoje), mas será sempre que a indecisão ameace a minha paz matinal. Ou seja, quase todos os dias ...
Como sabes, não sou nada vaidoso :))))
ResponderEliminarPara combater a minha vaidade, e a falta de tempo para estar a escolher trapos de manhã, deixou tudo preparado no dia anterior.
É só tirar do bengaleiro e enfiar no corpo.