Corre-se muito por estes lados. Há muito espaço, é tudo plano. Vivemos numa zona, perto da Universidade, em que há muitas pessoas jovens. Assim que as temperaturas começam a subir um pouco, há centenas de pessoas a fazer jogging aqui à volta. Todos os dias, a todas as horas, mas principalmente ao fim da tarde. Há de tudo. Há os que não brincam em serviço. Correm com ritmo, com precisão, com postura, como se fossem donos da estrada. Há os que arrastam os pés e se enclinam para a frente, como se fosse a primeira vez. Há os solitários e os que correm em grupo. Durante meses a fio, enchem as ruas. Quando o frio começa a dar um ar da sua graça, começam a trocar as ruas pelos ginásios.
E depois há aqueles que correm na rua, durante (quase) todo o ano. O frio não os intimida. Saio todos os dias de casa antes das 8 da manhã, para ir levar os miúdos à escola, e cruzo-me com alguns. Lá fora estão temperaturas negativas. Como é que é possível que se tenha prazer a fazer tal coisa? Se calhar não têm prazer. Deve ser um vício, uma necessidade do corpo e da mente. Estas pessoas não correm porque está na moda. Ou porque está um lindo dia de sol. Ou porque o amigo vai correr. Correm sempre. Correm porque precisam.
Como faço sempre o mesmo percurso de manhã, há 2 ou 3 pessoas com quem me cruzo com alguma regularidade. Dou por mim a procurá-las. Vão equipadas para o frio. Se deixam a cara à mostra, está vermelha, um vermelho gélido. Da sua boca saem nuvens de vapor. Não têm um ar feliz, ou relaxado. Têm um ar decidido. Estou em crer que depois deste começo sofrido, os seus dias só podem ser bons. Nunca saberei que a mim nunca me deu para isto. Mas a sensação de acabar uma corrida destas e tomar um banho quente deve ser do caraças!
E depois há aqueles que correm na rua, durante (quase) todo o ano. O frio não os intimida. Saio todos os dias de casa antes das 8 da manhã, para ir levar os miúdos à escola, e cruzo-me com alguns. Lá fora estão temperaturas negativas. Como é que é possível que se tenha prazer a fazer tal coisa? Se calhar não têm prazer. Deve ser um vício, uma necessidade do corpo e da mente. Estas pessoas não correm porque está na moda. Ou porque está um lindo dia de sol. Ou porque o amigo vai correr. Correm sempre. Correm porque precisam.
Como faço sempre o mesmo percurso de manhã, há 2 ou 3 pessoas com quem me cruzo com alguma regularidade. Dou por mim a procurá-las. Vão equipadas para o frio. Se deixam a cara à mostra, está vermelha, um vermelho gélido. Da sua boca saem nuvens de vapor. Não têm um ar feliz, ou relaxado. Têm um ar decidido. Estou em crer que depois deste começo sofrido, os seus dias só podem ser bons. Nunca saberei que a mim nunca me deu para isto. Mas a sensação de acabar uma corrida destas e tomar um banho quente deve ser do caraças!
Ao ginásio ainda vou (para o que me havia de dar depois de velho!!)
ResponderEliminarCorrer, na rua, não obrigado!