Ainda em Setembro recebemos uma carta da escola do Miguel a convidar-nos para a cerimónia de reconhecimento dos melhores alunos da escola no ano passado. Não sabia bem se éramos supostos ir ou não, que isto da adolescência tem muito que se lhe diga, e por isso perguntei ao Miguel, que com um ligeiro encolher dos ombros, disse qualquer coisa do género, "não sei, acho que sim, por mim tudo bem". E lá confirmei a nossa presença. Não pensei mais no assunto, até que o dia chegou.
Acabei por ir só eu com o Miguel, que o Rui tinha cá um convidado com quem era suposto ir jantar e as irmãs ficaram em casa ocupadas com os seus inúmeros afazeres. Foi no ginásio da escola, onde nunca tinha entrado antes (os jogos de futebol são todos no exterior), que estava tudo engalanado para o evento. Havia muitas famílias e algumas caras conhecidas. A banda e o coro da escola a postos. Muitos convidados especiais e muitos miúdos, felizes e orgulhosos do seu feito. A cerimónia começou como todas por estes lados: ao som do hino nacional, com todos de pé, virados para a bandeira.
Lá houve os discursos da praxe e as actuações musicais, seguidos da entrega dos prémios aos alunos, que divididos por ano lectivo, foram chamados um a um. Foram muitos os premiados em cada ano - todos os que acabaram o ano com A a todas as disciplinas. Eis senão quando, para ocupar o tempo enquanto estavam a chamar os miúdos do ano anterior ao do Miguel, olho com mais atenção para o livrinho que me tinham dado à entrada. E não é que descobri que o Miguel foi o melhor aluno do seu ano no ano passado! Confesso que me vieram as lágrimas aos olhos, de orgulho. E lá fiquei, toda babada, a ver o meu filho a brilhar!
(Com os amigos e amigas do futebol, também premiados)
(O livrinho que me fez chorar!)
Parabéns para o Miguel e para os pais
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