terça-feira, 17 de junho de 2014

Chegou a minha vez de ... contratar um advogado!

Quando decidimos comprar casa e encontrámos uma que nos encheu as medidas, toda a gente nos recomendou que arranjássemos um advogado para rever a papelada e nos acompanhar no processo de negociação. Ainda hesitei, afinal de contas não deveria ser assim tão complicado, mas como todo o processo é, de facto, um pouco diferente do nosso, lá concluimos que era melhor não arriscar. Afinal de contas, comprar uma casa é um grande investimento. Para além de que estávamos escaldados com um negócio imobiliário que, não há muito tempo, correu mal a uns amigos nossos.

Lá contactei uma advogada, recomendada por uma amiga. Falámos algumas vezes ao telefone, trocámos vários e-mails, ela reviu o contrato e negociou algumas cláusulas com a advogada dos vendedores, e elaborou e autenticou uma procuração que o Rui outorgou a meu favor. E acho que foi isto. Correu tudo bem. Conseguimos chegar a acordo com os vendedores e lá assinámos o contrato. 

Posto isto, estava na hora de pedir a conta de honorários à advogada. E aí, confesso, fiquei um bocadinho preocupada. Não sabia bem o que esperar. Na verdade, não fazia a menor ideia de quanto é que ela nos iria cobrar, pois confiando na palavra da minha amiga, não lhe tinha perguntado quais eram o seus honorários. Comecei logo a pensar nos processos judiciais milionários que às vezes ouvimos falar!

Há uns dias chegou a conta pelo correio. Respirei fundo e lá abri, a medo, o envelope. E respirei aliviada! Foram $ 460, cerca de 340 euros, por 2,5 horas de trabalho. Não é pouco, se pensarmos no que a maioria das pessoas ganha, mas comparável ao que muitos advogados cobram em Lisboa. Ainda não foi desta que fomos esmagados pelo sistema!




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