sábado, 15 de fevereiro de 2014

Red, white and blue

Terminadas que estão as temporadas de futebol do Miguel e de voleibol da Matilde acho que posso afirmar, com algum rigor científico, que já me levantei mais vezes para ouvir o hino americano do que o português!

Não há recinto desportivo neste país, por mais pequeno e informal que seja, que não tenha a bandeira americana hasteada. E não há evento desportivo neste país, quer seja profissional, escolar ou amador, que não comece com o hino americano. E com todas as pessoas presentes de pé, viradas para a bandeira, muitas delas de mão ao peito e a cantar o hino. 

A intensidade com que os americanos, muitos americanos, veneram a bandeira e o hino é algo que me fascina! E os eventos desportivos são sempre um palco privilegiado para demostrarem o seu afecto e devoção pelos seus símbolos nacionais. E não é sequer preciso que estejam a defrontar equipas estrangeiras, basta um qualquer jogo local para vir imediatamente ao de cima o seu fervor patriótico! 

Agora imaginem o que acontece quando o palco é o mundo, como é o caso dos Jogos Olímpicos. Tenho visto na televisão os resumos diários dos Jogos Olímpicos de Inverno, pelo que as minhas noites terminam invariavelmente com uma overdose de red, white and blue!

Apesar de os desportos de inverno não me dizerem grande coisa não resisto ao espírito olímpico. Adoro! Lembro-me sempre das férias de Verão da minha infância e adolescência em anos de Jogos Olímpicos. Horas e horas deitada no sofá a ver a ginástica, a natação, o atletismo, o que fosse. Os primeiros de que me lembro foram os de Montreal, no Canadá, em 1976!

Aqui os Jogos Olímpicos, até os de Inverno, são sempre vividos com grande euforia e emoção. Também não admira, há (quase) sempre um americano (ou mais) a competir pela medalha de ouro! E confesso que é um bocadinho difícil resistir e, por vezes, lá dou por mim a torcer pelo Team USA!




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