Daqui a uns dias, o Rui vai a Portugal. Faz parte do júri de um concurso do Técnico e vai participar numa das reuniões do júri. Fica uma semana. Dá para estar com a família, ver alguns amigos e ainda consegue dar um salto a Coimbra (consta-me que até já tem uma jantarada combinada ...). E nós cá em casa estamos todos com inveja desta semana que sabe a férias!
Na verdade, sempre tive um pouco de inveja da vida profissional do Rui. Ele trabalha muito (muito mesmo!), mas tem um enorme prazer naquilo que faz. E para além de fazer o que gosta, o que só por si é um grande privilégio, goza de uma autonomia quase total na gestão do seu trabalho.
Com excepção das aulas que dá, cujos horários tem que cumprir e que lhe impõem uma série de responsabilidades a que não pode fugir, (quase) tudo o resto faz com uma enorme autonomia e flexibilidade. Sem ninguém a supervisionar, a chatear ou a dar palpites! Ninguém controla a que horas chega ou sai do gabinete. Se trabalha na universidade, em casa, ou em qualquer outro local. Não tem que obedecer a nenhum dress code. Escolhe livremente os seus colaboradores e os seus alunos de doutoramento. Investiga e escreve o que quer, vai às conferências que entende (de entre aquelas para as quais é convidado). Viaja bastante, muitas vezes com tudo pago, o que já lhe permitiu conhecer muitos países em vários continentes.
É certo que nem tudo são rosas. Muitas vezes os alunos são fracos, o que para qualquer professor é desmotivador. Há obrigações que são chatas, mas que tem que ser cumpridas, (como por exemplo corrigir trabalhos e exames, avaliar artigos para publicação, fazer relatórios para isto e para aquilo, participar nesta ou naquela reunião). O que ganha não permite fazer fortuna. Mas sempre achei que o balanço é francamente positivo. Uma boa vida, como eu costumo dizer, com inveja!
Na verdade, sempre tive um pouco de inveja da vida profissional do Rui. Ele trabalha muito (muito mesmo!), mas tem um enorme prazer naquilo que faz. E para além de fazer o que gosta, o que só por si é um grande privilégio, goza de uma autonomia quase total na gestão do seu trabalho.
Com excepção das aulas que dá, cujos horários tem que cumprir e que lhe impõem uma série de responsabilidades a que não pode fugir, (quase) tudo o resto faz com uma enorme autonomia e flexibilidade. Sem ninguém a supervisionar, a chatear ou a dar palpites! Ninguém controla a que horas chega ou sai do gabinete. Se trabalha na universidade, em casa, ou em qualquer outro local. Não tem que obedecer a nenhum dress code. Escolhe livremente os seus colaboradores e os seus alunos de doutoramento. Investiga e escreve o que quer, vai às conferências que entende (de entre aquelas para as quais é convidado). Viaja bastante, muitas vezes com tudo pago, o que já lhe permitiu conhecer muitos países em vários continentes.
É certo que nem tudo são rosas. Muitas vezes os alunos são fracos, o que para qualquer professor é desmotivador. Há obrigações que são chatas, mas que tem que ser cumpridas, (como por exemplo corrigir trabalhos e exames, avaliar artigos para publicação, fazer relatórios para isto e para aquilo, participar nesta ou naquela reunião). O que ganha não permite fazer fortuna. Mas sempre achei que o balanço é francamente positivo. Uma boa vida, como eu costumo dizer, com inveja!
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