Férias! Sete dias, mais de 2000 milhas percorridas (mais de 3000 Km). Na semana passada, aproveitando as férias do Spring Break
fizemos uma viagem de carro, em família, que nos levou de Illinois ao
Texas, passando pelo Missouri, Tennessee, Arkansas e Oklahoma. Foi uma
viagem pela América profunda!
O objectivo era ir a Austin (Texas), visitar uns amigos dos nossos tempos de Minneapolis que já não viamos desde 1996, ano em que nos fizeram uma visita a Portugal. Pelo caminho visitámos as cidades de Memphis (Tennessee) e Dallas (Texas). Sobre as cidades que visitámos, falarei mais tarde. Agora quero mesmo é falar da viagem em si.
E desta viagem, a primeira coisa que retemos é a imensidão deste país. Auto-estradas sem fim, a grande maioria sem portagem, cheias de camiões, que transportam mercadorias de e para todo o lado. De tempos a tempos, à beira da auto-estrada encontramos aglomerados comerciais, com várias bombas de gasolina, lojas de conveniência, restaurantes fast-food e hoteis e moteis, onde sobressaem os grandes, coloridos e muitas vezes luminosos, placards publicitários. Nada a ver com as nossas áreas de serviço, tão clean! Normalmente, optamos por parar no Starbucks, para, entre outras coisas, satisfazer a minha necessidade diária de cafeína!
A paisagem foi variando. Desde planícies sem fim, até terrenos mais acidentados, com pequenas montanhas e vales. Cruzámos várias vezes o rio Mississipi que serpenteia o país de norte a sul, desde o Minnesota até ao Golfo do México, cruzando vários dos Estados que percorremos. Passámos por várias reservas de Indios (com os seus casinos) e povoações Amish (com as suas lojas de produtos alimentares e artesanais), que infelizmente já pouco ou nada mantém das suas tradições.
Os miúdos aguentaram estoicamente a viagem, intercalando momentos de alienação tecnológica (benditos ipods e afins), com outros de irritação e saturação que os leva a implicar uns com os outros por tudo e por nada e outros ainda de interacção familiar. Jogámos ao Stop e ao "Quem quer ser milionário" (no tablet da Matilde), ouvimos muita música e muitos programas de rádio, desde excelentes documentários da NPR (National Public Radio) até programas de comentadores ultra-conservadores, cujos ódios de estimação são Barak Obama, os homossexuais e o aborto. De partir a rir (infelizmente há quem os leve a sério ...).
Foi cansativo, mas gostei muito. Fiquei com vontade de fazer mais viagens! Muitas viagens!
O objectivo era ir a Austin (Texas), visitar uns amigos dos nossos tempos de Minneapolis que já não viamos desde 1996, ano em que nos fizeram uma visita a Portugal. Pelo caminho visitámos as cidades de Memphis (Tennessee) e Dallas (Texas). Sobre as cidades que visitámos, falarei mais tarde. Agora quero mesmo é falar da viagem em si.
E desta viagem, a primeira coisa que retemos é a imensidão deste país. Auto-estradas sem fim, a grande maioria sem portagem, cheias de camiões, que transportam mercadorias de e para todo o lado. De tempos a tempos, à beira da auto-estrada encontramos aglomerados comerciais, com várias bombas de gasolina, lojas de conveniência, restaurantes fast-food e hoteis e moteis, onde sobressaem os grandes, coloridos e muitas vezes luminosos, placards publicitários. Nada a ver com as nossas áreas de serviço, tão clean! Normalmente, optamos por parar no Starbucks, para, entre outras coisas, satisfazer a minha necessidade diária de cafeína!
A paisagem foi variando. Desde planícies sem fim, até terrenos mais acidentados, com pequenas montanhas e vales. Cruzámos várias vezes o rio Mississipi que serpenteia o país de norte a sul, desde o Minnesota até ao Golfo do México, cruzando vários dos Estados que percorremos. Passámos por várias reservas de Indios (com os seus casinos) e povoações Amish (com as suas lojas de produtos alimentares e artesanais), que infelizmente já pouco ou nada mantém das suas tradições.
Os miúdos aguentaram estoicamente a viagem, intercalando momentos de alienação tecnológica (benditos ipods e afins), com outros de irritação e saturação que os leva a implicar uns com os outros por tudo e por nada e outros ainda de interacção familiar. Jogámos ao Stop e ao "Quem quer ser milionário" (no tablet da Matilde), ouvimos muita música e muitos programas de rádio, desde excelentes documentários da NPR (National Public Radio) até programas de comentadores ultra-conservadores, cujos ódios de estimação são Barak Obama, os homossexuais e o aborto. De partir a rir (infelizmente há quem os leve a sério ...).
Foi cansativo, mas gostei muito. Fiquei com vontade de fazer mais viagens! Muitas viagens!
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