No último post
falei dos amigos que, por razões várias, vamos perdendo ao longo da
vida, fenómeno que sempre me fez um pouco de confusão. A facilidade com que, com o passar do tempo e as circusntâncias da vida, algumas pessoas passam de
grandes amigos a quase estranhos, com quem às vezes, por acaso, nos
cruzamos na rua e apenas conseguimos ter uma breve conversa de
circunstância.
Mas depois há os amigos de uma vida. Aqueles que fazem parte da nossa existência há tanto tempo que quase não nos lembramos da nossa vida sem eles. Aqueles que chegaram e não mais partiram. Que estiveram presentes em quase todos os momentos importantes, os bons e os menos bons. Aqueles com quem podemos contar no matter what. Eu tenho a imensa sorte de ter destes amigos!
Os mais antigos são os de Coimbra, cujo núcleo duro remonta ao meu 12º ano e aos anos da Faculdade. Foram anos de convívio intenso, quase diário. Partilhamos tantas, tantas histórias que dava para fazer um livro! Recordamo-las vezes sem conta, para desespero de quem não as viveu na primeira pessoa, mas já as conhece de cor e salteado! Hoje o grupo é bem maior, com outros amigos que entretanto chegaram e muitos filhos, que são grandes amigos entre si!
Como escreveu não há muito tempo atrás a minha amiga Cristina (referindo-se apenas às mulheres do grupo, mas que eu aqui, e com a sua autorização, estendo a todos): "do alto do nosso quase meio século de vida, a maior parte foi partilhada convosco. Partilhei convosco o que de melhor e pior se passou na minha vida. E sem prejuízo das voltas da vida, do longe e da distância, sempre estivemos juntas. Se fôssemos irmãs, duvido que tivéssemos ligação mais forte. E isso é de valor inestimável! E olhar para os nossos filhos e ver que este legado é uma das melhores heranças que já em vida lhes legamos, não tem preço!"
Tantos anos depois, e apesar da distância a que alguns estão, temos conseguido a proeza de manter e alimentar esta amizade, com pequenos gestos, muitos "eventos", algumas viagens, que isto da amizade dá "trabalho". É preciso descobri-la, construí-la e alimentá-la. É preciso estar atento e disponível. Pegar no telefone ou bater à porta. É preciso ir ao encontro e, às vezes, perceber que é preciso dar tempo e espaço. É preciso saber ouvir e, às vezes, perceber que é melhor estar calado. E é preciso um bocadinho de sorte, para que tudo se encaixe e funcione!
Ao longo da vida, fui fazendo outros bons amigos. Em Minneapolis, em Lisboa e, agora, em Urbana. Porque para mim não faz sentido que seja de outra maneira. Da minha parte nunca ouvirão dizer: "tenho muitos amigos, não preciso de mais".
Mas depois há os amigos de uma vida. Aqueles que fazem parte da nossa existência há tanto tempo que quase não nos lembramos da nossa vida sem eles. Aqueles que chegaram e não mais partiram. Que estiveram presentes em quase todos os momentos importantes, os bons e os menos bons. Aqueles com quem podemos contar no matter what. Eu tenho a imensa sorte de ter destes amigos!
Os mais antigos são os de Coimbra, cujo núcleo duro remonta ao meu 12º ano e aos anos da Faculdade. Foram anos de convívio intenso, quase diário. Partilhamos tantas, tantas histórias que dava para fazer um livro! Recordamo-las vezes sem conta, para desespero de quem não as viveu na primeira pessoa, mas já as conhece de cor e salteado! Hoje o grupo é bem maior, com outros amigos que entretanto chegaram e muitos filhos, que são grandes amigos entre si!
Como escreveu não há muito tempo atrás a minha amiga Cristina (referindo-se apenas às mulheres do grupo, mas que eu aqui, e com a sua autorização, estendo a todos): "do alto do nosso quase meio século de vida, a maior parte foi partilhada convosco. Partilhei convosco o que de melhor e pior se passou na minha vida. E sem prejuízo das voltas da vida, do longe e da distância, sempre estivemos juntas. Se fôssemos irmãs, duvido que tivéssemos ligação mais forte. E isso é de valor inestimável! E olhar para os nossos filhos e ver que este legado é uma das melhores heranças que já em vida lhes legamos, não tem preço!"
Tantos anos depois, e apesar da distância a que alguns estão, temos conseguido a proeza de manter e alimentar esta amizade, com pequenos gestos, muitos "eventos", algumas viagens, que isto da amizade dá "trabalho". É preciso descobri-la, construí-la e alimentá-la. É preciso estar atento e disponível. Pegar no telefone ou bater à porta. É preciso ir ao encontro e, às vezes, perceber que é preciso dar tempo e espaço. É preciso saber ouvir e, às vezes, perceber que é melhor estar calado. E é preciso um bocadinho de sorte, para que tudo se encaixe e funcione!
Ao longo da vida, fui fazendo outros bons amigos. Em Minneapolis, em Lisboa e, agora, em Urbana. Porque para mim não faz sentido que seja de outra maneira. Da minha parte nunca ouvirão dizer: "tenho muitos amigos, não preciso de mais".
(Coimbra - 2006)
(Grândola - 2008)
(Açores - 2010)
Fantástico!
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