E ao 3º dia lá chegámos a Austin, a mais interessante de todas as cidades que visitámos nestas nossas mini-férias da Primavera. Gostei muito! Austin é uma cidade bonita, cheia de vida e de música. Conhecida pelos seus festivais e pela sua irreverência no panorama predominantemente conservador do Estado do Texas! O seu mote é Keep Austin weird!
Visitámos alguns museus e o Capitólio (Austin é a capital do Estado), passeámos pela downtonw, andámos de canoa, comemos o famoso Texan Barbecue e tivemos a experiência inesquecível de Austin by night! Aqui tivemos o privilégio de ser guiados por um amigo que vive na cidade há 6 anos, o que fez toda a diferença.
Conhecemos o Hector logo que chegámos a Minneapolis, em 1989, e não foi preciso muito para se tornar num dos nossos grandes amigos. Ele e o Rui começaram o programa de Doutoramento na mesma altura e foram sempre colegas. Durante 5 anos foi uma presença constante na nossa vida. Depois, nós regressámos a Portugal e durante muitos anos pouco contacto mantivemos. Foi muito bom estar com ele e com a mulher, a Mónica, que também conhecemos em Minneapolis. Entre recordar os velhos tempos e preencher os espaços em branco dos últimos 19 anos, foram 3 dias de muita conversa. Como eu gosto!
Como já disse, gostei muito da cidade. Muito luminosa e colorida. Muitas referências musicais por todo o lado. Percorremos a pé as principais ruas da downtown, aproveitando o Sol que nos acompanhou quase sempre.
Visitámos alguns museus e o Capitólio (Austin é a capital do Estado), passeámos pela downtonw, andámos de canoa, comemos o famoso Texan Barbecue e tivemos a experiência inesquecível de Austin by night! Aqui tivemos o privilégio de ser guiados por um amigo que vive na cidade há 6 anos, o que fez toda a diferença.
Conhecemos o Hector logo que chegámos a Minneapolis, em 1989, e não foi preciso muito para se tornar num dos nossos grandes amigos. Ele e o Rui começaram o programa de Doutoramento na mesma altura e foram sempre colegas. Durante 5 anos foi uma presença constante na nossa vida. Depois, nós regressámos a Portugal e durante muitos anos pouco contacto mantivemos. Foi muito bom estar com ele e com a mulher, a Mónica, que também conhecemos em Minneapolis. Entre recordar os velhos tempos e preencher os espaços em branco dos últimos 19 anos, foram 3 dias de muita conversa. Como eu gosto!
Como já disse, gostei muito da cidade. Muito luminosa e colorida. Muitas referências musicais por todo o lado. Percorremos a pé as principais ruas da downtown, aproveitando o Sol que nos acompanhou quase sempre.
Num dos dias, fomos almoçar num dos restaurantes da downtown, que servem o famoso Texan barbecue. Muito bom! No fim, veio a conta, com a gorjeta incluída - 20%!
Visitámos o Capitólio e vários museus: The Blanton Museum of Art, The Texas State History Museum e o The Harry Ransom Center.
O Capitólio é o maior dos Estados Unidos (Texas size, portanto!) e vale a pena fazer-lhe uma breve visita. Nós tivemos a sorte de nos infiltrar numa visita guiada com um guia muito curtido!
O Museu sobre a história do Texas é muito interessante. O Texas tem uma história um pouco diferente dos restantes Estados, pois à equação onde normalmente figuram os índios nativos e as várias vagas de europeus e africanos que foram chegando, há que acrescentar os Mexicanos que andaram para cima e para baixo num jogo de forças com os "americanos", até que finalmente as fronteiras entre os 2 Estados foram definitivamente estabelecidas. Nos entretantos, o Texas até foi um Estado independente durante cerca de uma década!
Ao The Harry Ransom Center fizemos uma visita cirúrgica, para ver The Gutenberg Bible, o primeiro livro a ser impresso por Gutenberg no Século XV, dos quais só existem 48 exemplares completos no mundo. Nos Estados Unidos existem 5 exemplares, sendo que um deles é este que vimos em Austin. Vimos também aquela que foi a primeira fotografia a ser tirada em França em 1826 ou 1827. Duas preciosidades que vale a pena ver.
Depois de tanta cultura, precisávamos de apanhar um pouco de ar, pelo que fomos até à beira rio, onde o Rui, a Matilde e o Hector deram um pequeno passeio de canoa. O Mafalda quis ficar num Starbucks da downtown, o Miguel preferiu ficar a descansar na margem do rio e eu fiz-lhe companhia!
Falta só falar da nossa expediência nocturna em Austin! Num dos dias deixámos os miúdos em casa e saímos os 4. Fomos ver o espectáculo Esther Follies na famosa 6th Street, a rua onde à noite tudo acontece! Uma espécie de revista à americana, com muita sátira política, música e até um espectáculo de magia, num ambiente muito intimista. A seguir fomos jantar a um restaurante francês chamado Chez Nous, onde posso muito bem ter comido a melhor refeição desde que aqui aterrei no dia 1 de Agosto de 2013! Optei por um prato de salmão, acompanhado por batatinhas e uma variedade de legumes. Tudo muito bem confeccionado, sem qualquer sofisticação, a provar que muitas vezes quanto menos, melhor! Para terminar a noite, atrevêmo-nos a entrar num dos inúmeros bares com música ao vivo, onde bebemos umas cervejas e constatámos mais uma vez que já demos para certas coisas ... A música, um Rock demasiado pesado para o meu gosto, estava tão alta que era impossível conversar, coisa que me irrita por demais.
E é isto. Foi assim a nossa viagem. O regresso a Urbana demorou 2 dias e foi muito cansativo. Mas quem disse que as férias são para descansar estava completamente enganado!
Nota: Aos que acompanharam estes meus relatos até ao fim, peço desculpa pela sua extensão, mas a verdade é que este blog está também a funcionar como um repositório de vivências para minha memória futura, pois os que me conhecem sabem bem que a minha memória tem tamanho micro!
E é isto. Foi assim a nossa viagem. O regresso a Urbana demorou 2 dias e foi muito cansativo. Mas quem disse que as férias são para descansar estava completamente enganado!
Nota: Aos que acompanharam estes meus relatos até ao fim, peço desculpa pela sua extensão, mas a verdade é que este blog está também a funcionar como um repositório de vivências para minha memória futura, pois os que me conhecem sabem bem que a minha memória tem tamanho micro!
Excelentes relatos, Paula! Gosto imenso de ler!
ResponderEliminarBjs. Manela