Como já foi notícia por aqui, no Spring Break fomos a Austin, Texas visitar um amigo (e a sua família) dos nossos tempos de Minneapolis, que já não viamos há muitos anos. E voltei a pensar como, ao longo da vida, vamos conhecendo pessoas, que durante uns tempos fazem parte integrante da nossa vida e depois, por circunstâncias várias, deixam de fazer. Num momento são uma presença assídua e importante, pessoas com quem partilhamos momentos, pensamentos, intimidades e parvoíces, e de repente já não estão ali. E muitos não voltam nunca.
A mim isto já me aconteceu algumas vezes. A maior parte das minhas amigas de infância e adolescência, incluindo as minhas amigas do liceu, entre elas a minha melhor amiga da altura, com quem eu estava praticamente todos os dias e com quem passava horas ao telefone (não percebo como é que tínhamos tanto para falar ...) são hoje pessoas com quem não mantenho qualquer contacto. Algumas delas, não faço mesmo a mínima ideia onde estão e o que fazem.
O mesmo aconteceu com os nossos amigos de Minneapolis. Durante 5 anos (uns um pouco mais, outros um pouco menos) foram uma presença quase constante na nossa vida. Muitos deles (quase todos) eram também estudantes estrangeiros, o que nos aproximava e tornava cúmplices na, às vezes, dificil tarefa de viver longe de casa, num país diferente. Ajudavamo-nos mutuamente e era muito reconfortante estar com aquelas pessoas que estavam na mesma situação. Havia uma compreensão mútua, que dispensava grandes explicações. Durante 5 anos estas pessoas foram a nossa família!
Depois de regressarmos a Portugal, perdemos o contacto com quase todos. Naquela altura, por muito boa vontade que se tivesse, era difícil manter o contacto com pessoas que estavam fisicamente longe. Não havia redes sociais, nem e-mail, nem blogs, ferramentas que actualmente nos permitem estar em quase permanente contacto com quem queremos, de forma quase imediata.
Curiosamente, nos últimos anos re-encontrámos alguns desses amigos de Minneapolis, e apesar do muito tempo que passou e das tantas coisas que aconteceram entretanto, foi muito bom e muito fácil estarmos juntos. A conversa fluiu sem qualquer problema. Recordámos os tempos que passámos juntos e partilhámos pormenores da nossa vida pós-Minneapolis. De uma forma estranhamente normal. Como se o tempo não tivesse passado. Há cumplicidades tão fortes que nunca se quebram. Outras nem por isso. É a vida.
A mim isto já me aconteceu algumas vezes. A maior parte das minhas amigas de infância e adolescência, incluindo as minhas amigas do liceu, entre elas a minha melhor amiga da altura, com quem eu estava praticamente todos os dias e com quem passava horas ao telefone (não percebo como é que tínhamos tanto para falar ...) são hoje pessoas com quem não mantenho qualquer contacto. Algumas delas, não faço mesmo a mínima ideia onde estão e o que fazem.
O mesmo aconteceu com os nossos amigos de Minneapolis. Durante 5 anos (uns um pouco mais, outros um pouco menos) foram uma presença quase constante na nossa vida. Muitos deles (quase todos) eram também estudantes estrangeiros, o que nos aproximava e tornava cúmplices na, às vezes, dificil tarefa de viver longe de casa, num país diferente. Ajudavamo-nos mutuamente e era muito reconfortante estar com aquelas pessoas que estavam na mesma situação. Havia uma compreensão mútua, que dispensava grandes explicações. Durante 5 anos estas pessoas foram a nossa família!
Depois de regressarmos a Portugal, perdemos o contacto com quase todos. Naquela altura, por muito boa vontade que se tivesse, era difícil manter o contacto com pessoas que estavam fisicamente longe. Não havia redes sociais, nem e-mail, nem blogs, ferramentas que actualmente nos permitem estar em quase permanente contacto com quem queremos, de forma quase imediata.
Curiosamente, nos últimos anos re-encontrámos alguns desses amigos de Minneapolis, e apesar do muito tempo que passou e das tantas coisas que aconteceram entretanto, foi muito bom e muito fácil estarmos juntos. A conversa fluiu sem qualquer problema. Recordámos os tempos que passámos juntos e partilhámos pormenores da nossa vida pós-Minneapolis. De uma forma estranhamente normal. Como se o tempo não tivesse passado. Há cumplicidades tão fortes que nunca se quebram. Outras nem por isso. É a vida.
(Rui com o Geraldo e a Tânia no Brasil em 2011)
(Rui com o Hector em Austin em 2014)
Nota: Eu sou, quase sempre, a fotógrafa de serviço nesta família, o que me dá muito prazer. Mas, de vez em quando, tenho que começar a delegar estas funções, senão nunca apareço nas fotografias!
Olá Paula! Respondendo sua pergunta sobre os bonecos, sim, ela fez baseada em fotos e alguns detalhes que eu fui passando.
ResponderEliminarhttps://www.facebook.com/RaquelPinaDesignIllustration?ref=br_tf
Beijos